» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» L'essor de l'extrême droite portugaise
» Le glacis, une obsession russe
» En Israël, les dirigeants laïques enrôlent la religion
» Domination coloniale, mode d'emploi
» Inde, l'envers d'une puissance
» Narendra Modi, une autre idée de la démocratie
» Puisque l'Inde n'est pas la Chine
» Carlos Tavares, l'automobile à l'ère de Darwin
» German police suppresses Palestine Congress
» India: democracy in name only?
» In rural France, the far right is prospering
» China: the invention of the roadmap to global power
» It's so very nice to be nice
» The lucrative world of international arbitration
» Russia: the lessons of history
» Macron's poodles are the new dogs of war
» Festa 25 anos + Conferência-Debate com Benoît Bréville
» A história como arma de guerra
» O choque da extrema-direita nos 50 anos da revolução
» Extrema-direita: o que tem o Algarve que é diferente dos outros?
» Abril x 50: uma democracia consensual?
» A Constituição de Abril de 1976: elo perdido da transição energética?
» Zona de protecção, uma obsessão russa
Um dos integrantes da famosa "Escola de Frankfurt", celebrizado por seu marxismo heterodoxo, o filósofo Herbert Marcuse emigrou para os Estados Unidos em 1934. Em 1942, escreveu O Estado e o indivíduo sob o nacional-socialismo, uma obra decisiva para a compreensão do fenômeno nazista. Este ensaio foi incluído no livro Tecnologia, guerra e fascismo, editado em 1998, nos Estados Unidos, por Douglas Kellner. Peter Marcuse, filho do filósofo, autorizou Le Monde Diplomatique a reproduzir alguns trechos do ensaio.
O regime nazista não alterou o processo de produção, cuja matriz continuou nas mãos dos grupos que controlavam os meios de produção. Seu objetivo era abolir a distinção entre Estado e sociedade, transferindo as funções políticas aos que detinham o poder