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Pablo Simpson é Doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp e, atualmente, pós-doutorando da Universidade de São Paulo e da Université Sorbonne Nouvelle – Paris, bolsista da Fondation Maison des Sciences de l’Homme. Co-organizou a edição de Espumas Flutuantes e Os Escravos de Castro Alves (Martins Fontes, 2000), de Crônica na sala de aula (Itáu Cultural, 2007) e das antologias de poesia árcade e romântica (Lazuli, 2008).
Nascido em 1876, Max Jacob participou das vanguardas poéticas e artísticas européias, ao lado de Jean Cocteau, Georges Braque e Pablo Picasso
A edição cuidadosa da antologia “Poemas religiosos e alguns libertinos”, de Manuel Bandeira, organizada por Edson Nery da Fonseca, nos permite observar alguns dos caminhos da inspiração banderiana pouco percorridos pela crítica
Enquanto a paisagem se reduz ao essencial, estes poemas nos falam dos movimentos interiores do “eu”, de suas hesitações
Murilo Mendes escreveu sobre Pierre Jean Jouve em duas oportunidades, para os "Retratos-relâmpago" e para os "Papiers", textos em francês reunidos na edição cuidadosa de Luciana Stegagno Picchio
Sem a desconfiança dos primeiros homens da Igreja, ciosos em preservar o dogma cristão contra aquilo que identificavam como um vestígio das idolatrias pagãs, Charbonneau-Lassay vai buscar não só a interpretação religiosa, mas as numerosas fontes pagãs e o modo como os primeiros cristãos se apropriaram de antigos emblemas locais: a águia, o golfinho, a fênix, o íbis no Egito, o leão em Roma
A exposição nos permite questionar os códigos morais ou o que parece se estabelecer como moralmente aceitável, a partir dessa literatura que vai justamente pesquisá-los, como, por exemplo, o Marcel Proust de Sodoma e Gomorra e o drama dos “invertidos”.
O que caracteriza o conjunto de ensaios de J. K. Huysmans é a alternância entre a militância inicial ao lado da pintura impressionista, dos salões dos independentes ou de vários artistas e o caminho religioso que o faria aproximar-se da pintura de Fra Angelico ou de Mathias Grünewald
Nos poemas aqui traduzidos, inéditos no Brasil, Yves Bonnefoy fala de um eterno renascer, contra os desígnios da morte e do esquecimento.