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Prezado Mario...é "lenta gradual e segura a abertura que iniciou no governo Geisel....ampla geral e irrestrita foi a anistia que, porém, não contemplou elementos considerados de alta periculosidade, tais como o filho de Nelson Rodrigues, p. ex, o "Prancha" que só foi libertado depois da lei da anistia e sob intensas negociações. Vide Elio Gaspari - A ditadura derrotada e o Anjo Pornográfico de Ruy Castro. Quando comentarem qualquer texto do Le Monde, por favor estejam instrumentados e capacitados a isso, ora pois...
Lenta, gradual e irrestrita, este era o slogan da abertura. O texto tem um claro viés. Conclamo os autores a serem neutros e verdadeiros cientistas sociais em seus escritos.
Bom trabalho.
Não entendi o trecho "Embora não perdoasse os praticantes de ’atos terroristas’, a lei da anistia aprovada a 29 de agosto de 1979 eximia os militares de toda e qualquer culpa." A anistia não eximiu todos, de um lado e de outro, de eventuais crimes cometidos antes da lei?
Uma excelente análise histórica das instituições políticas e sua relação com o povo. Democracia deve vir do povo e não da concessão de quem está no poder. Ademais são estes ocupantes do poder que classificam como "vandalismos, depredações e cárcere privado" as ações de "alguns movimentos popularis". Num governo democrático, pois, a resistência deve vir da socidade organizada e não somente de "grupos políticos".
Uma verdadeira aula de história os textos de Claudio e Silvia. Sempre muito esclarecedores e acrescentando muito a cultura de quem os lê. Somente discordo quando classifica atos de vandalismos, depredações e cárcere privado, como fazem alguns movimentos popularis, como atos de democracia.
Discordo que o texto é um abacaxi de esquerda. Desculpe, mas como professora de história concordo em grau e gênero com os autores. Enquanto a gente se recusar a reflexionar um pouco além do que a tv ou os jornais nos entregam, estamos realmente destinados a seguir a mesma cartilha. E olha que os efeitos parecem não agradar a nenhum de nós brasileiros, e mesmo assim temos dificuldades pra mudar. Existe resistência? Com certeza. Mas também né necessário dialogar e participar da política, senão nosso grito fica no vazio.
A idéia de trazer à superfície o caráter conciliatório, conservador mesmo das rupturas políticas de nossa história é louvável pois permite ampliar e aprofundar nosso conhecimento.
Apenas um senão. colorir as revoltas do período colonial com as tintas no nacionalismo é forçar a barra. Tirando a cobertura do romantismo mítico colocada pelas elites do século XIX, e mesmo do XX, observa-se tratar-se de movimentos da elite branca colonial contra os excessos gerados pela permanência do regime de monopólio e contra a pesada carga tributária metropolitana.
Edu Marcondes
Texto magnífico, a nossa submissão, estamos cansados de saber, é histórica e é muito bom para as elites que continuemos alienados. Mas a nossa resistência não é em vão, já temos a lei de cotas, já temos mecanismos de pressão que aos poucos vão mudando algumas letras dessa cantilena. Parabéns aos autores!
Esse texto é uma mentira. Uma invencionisse, um abacaxi de esquerda.