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O governo de Ehud Barak acobertou o comportamento das forças de segurança — dez mortos e centenas de feridos em três dias — sob o pretexto de que os manifestantes, em certos locais, bloquearam as estradas principais
- (17/11/2000)
"O preço ultrajante que nós, os cidadãos árabes de Israel, pagamos por expressar nossa solidariedade com nossos irmãos dos territórios palestinos, demonstrou mais uma vez que, aos olhos do establishment israelense e de uma parte da sociedade judia deste país — que também é nosso —, não somos cidadãos com plenos direitos, mas estrangeiros e, o que é ainda pior, inimigos. A dura repressão destes últimos dias foi mais terrível ainda do que a do famoso dia da Terra, em 30 de março de 1976. Em resumo, cada um de nós, depois desta horrível experiência, pode dizer novamente: ’Meu país, meu Estado, mata meu povo, me mata’." [1]
É dessa forma que o poeta palestino Mohammed Hamzeh Ghanayem, cidadão israelense e habitante da cidade árabe de Baka al-Garbiyeh, no triângulo Norte de Israel, descreve os sangrentos incidentes da primeira semana de outubro de 2000, que custaram a vida a doze árabes israelenses. Estes tombaram sob as balas (de plástico e de metal, segundo os relatórios médicos) disparadas pelas forças de segurança israelenses, ou até por matadores judeus, que organizaram um pogrom [2] em Nazaré, durante a noite do Kippur (dia do Perdão, para os judeus), em 8 de outubro.
Tudo começou a 28 de setembro, com a visita de Ariel Sharon, chefe do Likud, à Esplanada das Mesquitas (Haram El Charif, em Jerusalém). Os confrontos entre manifestantes palestinos e soldados israelenses fizeram feridos, mas não houve mortes. No dia seguinte, entretanto, sete palestinos foram assassinados. Em 30 de setembro, o Alto Comitê árabe em Israel convocou a população árabe do país para uma greve geral, no domingo, 1o de outubro, e para manifestar, nas ruas, solidariedade com seus irmãos, revolta diante da matança do dia 29 e a determinação em preservar o caráter árabe de Jerusalém Oriental e o caráter sagrado de Haram El Charif.
A convocação foi compreendida: a greve de 1o de outubro foi quase total, e as manifestações, combativas. Nos locais em que as forças de segurança não intervêm, não ocorreu incidente algum. Nos locais em que elas desencadeiam uma repressão feroz — e especialmente nas cidades e aldeias sob a responsabilidade do comandante de polícia do Norte de Israel, Alik Ron — provocaram distúrbios e fizeram vítimas. Imediatamente, o Alto Comitê árabe convocou a manutenção da greve geral e as manifestações — que ocorreram, entre outras, durante o funeral das primeiras vítimas. Nos dias 1o, 2 e 3 de outubro, contam-se dez mortos e centenas de feridos.
O governo de Ehud Barak — em particular os ministros Shlomo Ben-Ami, responsável pela polícia, e Haïm Ramon, do Interior, apresentados como "moderados" — acobertou o comportamento das forças de segurança sob o pretexto de que os manifestantes, em certos locais, bloquearam as estradas principais. Os três participariam, nos meios de comunicação, de uma verdadeira campanha anti-árabe, perdendo assim toda credibilidade aos olhos da população árabe de Israel — e de alguns cidadãos judeus.
"O governo de Israel declarou guerra contra nós", afirma o doutor Hanna Sweid, membro do secretariado do Alto Comitê árabe e prefeito da localidade de Eilabun (Galiléia). "Este sangrento resultado é prova disso: o governo Barak não faz mais distinção entre as populações palestinas dos dois lados da linha verde. A responsabilidade pela escalada de violência é unicamente sua. A reação dos cidadãos árabes de Israel é natural: nós quisemos manifestar nossa identidade nacional palestina; não podemos ficar indiferentes à sorte de nossos irmãos massacrados, nem ficar sem reagir às tentativas de ocupação dos lugares santos do Islã em Jerusalém. Mas a greve geral e as manifestações expressaram também o acúmulo de nossas frustrações e de nossa decepção para com o governo Barak, em favor do qual votamos e que nada fez nem no âmbito da paz, nem no da igualdade — basta olhar os índices de desemprego aqui!"
Se o doutor Hanna Sweid é cristão, o xeque Raed Salah chefia a ala radical do movimento islâmico. Prefeito de Um el-Fahem, também ele ataca as autoridades que, "enviando contra nós forças pesadas, quiseram introduzir em nossos corações o medo e o terror, ameaçar a vida de nossos filhos e de nossas filhas. A mensagem delas era clara: ’Enquanto vocês reivindicarem a construção de escolas e de estradas, não há problema; mas, se vocês exigirem o respeito pela mesquita al-Aksa ou pelos direitos dos árabes na cidade antiga de Jerusalém, nesse caso vocês se tornam extremistas e põem em perigo a segurança do Estado.’"
Porta-voz do Alto Comitê árabe, Abed Anabtawi faz questão de deixar claro: "Nós expressamos nosso repúdio total à política do governo israelense, mas nosso protesto não era dirigido contra os judeus em Israel." Líder da União Nacional e Democrata, o deputado Azmi Bishara definiu os confrontos como uma intifada: trata-se de um "levante contra todas as tentativas de israelização das massas árabes palestinas que vivem em Israel e a favor da salvaguarda da identidade nacional delas. Mais do que nunca, querem se ver reconhecidas como uma minoria nacional no interior do Estado". [3] Para Bishara, a política e a prática do governo Barak "conduzem diretamente a um regime de apartheid".
A partir de 4 de outubro, a situação nas cidades árabes de Israel se acalma gradualmente. A lição dos incidentes é, entre outras, de que nenhuma força política árabe conseguiu impor sua autoridade, em particular sobre os jovens. Certos elementos duvidosos — desocupados, por assim dizer — infiltraram-se nas manifestações, aproveitando-se da raiva provocada pela repressão para cometer atos de vandalismo. Em Nazaré, por exemplo, incendiaram um banco, destruíram um grande restaurante e pilharam uma farmácia: ações condenadas tanto pelos porta-vozes da prefeitura de Nazaré como pela ala radical do movimento islâmico. [4]
Pouco a pouco, a população voltou à vida normal, sem que todavia deixasse de chorar seus mortos e questionar o futuro. "Estes incidentes sangrentos nos fizeram voltar meio século atrás", lamenta Salam Habibi, filho do grande escritor e político Emile Habibi. "A classe dirigente e uma parte da sociedade israelense nos fizeram compreender que não nos consideravam como cidadãos de pleno direito: cinqüenta e dois anos depois da criação do Estado de Israel, continuamos a ser inimigos que precisam ser destruídos."
Cidade judia recente, Nazaré-Ilit situa-se acima da antiga cidade árabe de Nazaré. Foi dali que, no sábado, 7 de outubro, à noite, um grupo numeroso de matadores judeus atacou os habitantes do bairro oriental, o mais pobre da cidade. No dia seguinte à noite, apesar do jejum do Kippur — o dia mais sagrado da religião judaica, que proíbe qualquer atividade física —, centenas de desocupados, vindos novamente de Nazaré-Ilit, mas também de Tiberiade, atacam e saqueiam o bairro. Tentando defender-se por conta própria, os habitantes esperam a chegada das forças de polícia.
Ilusão. Segundo o depoimento do prefeito da maior cidade árabe de Israel, Ramez Jerayssi, da Frente Democrática, os agressores irão contar, pelo menos durante algum tempo, com a proteção das forças de segurança. Estas atiram contra os habitantes árabes, primeiro granadas de gás lacrimogêneo, depois balas de plástico e de metal. Nessa noite, dois árabes são mortos e muitos outros são gravemente feridos. Por duas vezes o prefeito telefonou ao ministro responsável pela polícia, pedindo-lhe que ordenasse o cessar-fogo às forças de segurança. Mas Ben-Ami recusa-se a admitir que seus homens atiram com balas de metal. "O que fazer?", lamenta-se Jerayssi. "Os relatórios médicos mostram que nossas vítimas foram mortas por balas de metal. Já com relação aos matadores judeus, a polícia agiu com luvas de pelica..."
Emudecidos devido ao Kippur, os meios de comunicação israelenses só iriam se referir ao pogrom de Nazaré na noite de 11 de outubro. Mas o primeiro-ministro e seu ministro da polícia se manteriam neutros quanto aos agressores judeus e suas vítimas árabes. Diferentemente, o presidente da Comissão dos Ministros encarregada da população árabe, o ex-general Matan Vilnaï, declarou, sem meias palavras: "Baderneiros judeus atacaram árabes em Nazaré como, anteriormente os anti-semitas atacavam os judeus na Europa." Comentário do cronista jurídico do diário Yediot Aharonot, Moshe Negbi: "Os pogroms desta semana reforçaram o sentimento de que nossa polícia se tornou uma polícia racista, comprometida apenas com a defesa dos judeus: ela só atirou para matar contra os manifestantes árabes." [5]
Pogroms: na realidade, Nazaré não é um caso isolado. Antes, durante ou após a festa do Kippur, manifestantes judeus — relata a imprensa regional [6] — agrediram árabes em diferentes cidades, incendiando carros e saqueando lojas. Após os distúrbios de Bat-Yam (periferia Sul de Tel Aviv), durante os quais dois pedestres árabes foram apunhalados e carros de polícia saqueados, o semanário local publicou o título "Pogrom". [7] Também em Jafa, após violentos confrontos entre judeus e árabes, a imprensa local considera a situação "explosiva". [8]
Ninguém acredita na espontaneidade desses distúrbios. Apresentando as cidades e aldeias árabes como uma "quinta frente de combate", [9] os dirigentes dos partidos de direita jogaram lenha na fogueira. Condenando oficialmente os pogroms, seus porta-vozes ao mesmo tempo os justificaram, qualificando-os, na televisão, nos dias 10 e 11 de outubro, como "reação compreensível de judeus preocupados diante dos distúrbios dos árabes de Israel, que se solidarizaram com os palestinos da Cisjordânia e de Gaza". Para Sharon e seus amigos, o objetivo era obrigar Barak a incluí-los em seu ministério e assassinar o processo de paz.
Diante do risco de transformação do conflito entre israelenses e palestinos em guerra religiosa, há uma certa mobilização. Isso já se viu por ocasião do saque do túmulo de José, em Nablus. Duas organizações islâmicas em Israel condenaram a ação como um ato de vandalismo, acrescentando que um xeque muçulmano, Yussef Dwiqat, está ali enterrado. O deputado Bishara exortou a Autoridade Palestina a reconstruir o túmulo e a autorizar os rabinos judeus a visitar o lugar. Também neste caso, o túmulo de José não é, infelizmente, uma exceção. Outros lugares sagrados foram saqueados e incendiados — muçulmanos em Israel (em Tiberiade e em Jafa, entre outros) e judeus na Cisjordânia (em Jericó).
O pogrom de Nazaré também despertou as consciências. A partir de então, um número crescente de abaixo-assinados, publicados na imprensa, condenam as forças de segurança assim como as tendências racistas e fascistas. Individualmente ou em grupos, judeus de diferentes aglomerações visitam as famílias das doze vítimas árabes israelenses, os feridos, os municípios atacados. Por ocasião da festa dos tabernáculos, durante a qual as famílias judias religiosas constróem cabanas chamadas sukkots, judeus construíram essas tendas em cidades árabes, para manifestar sua solidariedade. São gestos que se esforçam por dar início à reparação do tecido social das relações entre judeus e árabes, rasgadas pelos episódios sangrentos de outubro de 2000.
Traduzido por Regina Salgado Campos.
[1] Salvo indicação em contrário, todas as citações são tiradas de entrevistas realizadas pelo autor para Le Monde Diplomatique ou para o diário Haaretz.
[2] N. T.: Pogrom, palavra de origem russa, significa a ação de matar um grupo de pessoas, acuadas — num gueto, por exemplo.
[3] Fasl al-Maqal, Nazaré, 13 de outubro de 2000.
[4] Saut al-Haq wa al-Houriya (A voz da justiça e da liberdade), Um al-Fahem, 13 de outubro de 2000.
[5] 13 de outubro de 2000.
[6] Hed Hagrayot, Kiryat-Ata, 13 de outubro de 2000.
[7] Bat-Yam, 13 de outubro de 2000.
[8] Tel Aviv, 13 de outubro de 2000.
[9] As quatro primeiras são Jerusalém, a Cisjordânia, a faixa de Gaza e o Líbano.