'Enviar matéria', 'envoyer' => 'Enviar', 'reference_de' => 'a referência de', 'par_courriel' => 'por email', 'a_destination' => 'Enviar para:', 'donnees_optionnelles' => 'Dados opcionais', 'separe_virgule' => 'separe com vírgulas se escrever mais de um', 'sujet' => 'Assunto', 'titre_vouloir' => 'Título da mensagem', 'nom' => 'Seu nome', 'adresse' => 'Seu e-mail', 'texte' => 'Texto que irá junto com a mensagem', 'envoi' => 'Enviar', 'annuler' => 'Cancelar', 'enviar_title' => 'Enviar referência deste documento por email', 'enviar_por_email' => 'Enviar', 'referencia' => 'A referencia de', 'enviado' => 'foi enviado a:', 'sentimos' => 'Sentimos muito', 'problema' => 'Houve um problema e não se pôde enviar a mensagem', 'hola' => 'Olá. Talvez esta informação possa lhe interessar.', 'leer' => 'Leia mais...', 'enviado_por' => 'Enviado por: ', 'direction' => 'mas sem um endereço eletrônico válido', 'podemos' => 'não podemos enviar a mensagem', 'fermer' => 'fechar', 'documento' => 'Olá. Talvez este documento de', 'interesar' => 'possa lhe interessar.', 'descargarte' => 'Na página web poderá fazer o download de:', 'source' => 'fonte', ); ?> 'Envoyer l\'article', 'envoyer' => 'Envoyer', 'reference_de' => 'la référence de', 'par_courriel' => 'par courrier électronique', 'a_destination' => 'Envoyer á l\'adresse:', 'donnees_optionnelles' => 'Données optionnelles', 'separe_virgule' => 'séparer les adresses par des virgules si vous écrivez á plusieurs personnes', 'sujet' => 'Sujet', 'titre_vouloir' => 'Titre du message', 'nom' => 'Nom', 'adresse' => 'Adresse mail', 'texte' => 'Vous pouvez ajouter un texte', 'envoi' => 'Envoyer', 'annuler' => 'Annuler', 'enviar_title' => 'envoyer l\'article par mail', 'enviar_por_email' => 'envoyer par mail', 'referencia' => 'La référence de ', 'enviado' => 'a été envoyé à:', 'sentimos' => 'désolé', 'problema' => 'Il y a eu un problème et le courrier n\'a pas pu être envoyé', 'hola' => 'Salut. Cet article t\'interéssera peut-être ', 'leer' => 'Lire la suite...', 'enviado_por' => 'Envoyer par : ', 'direction' => 'mais sans une adresse de courrier électronique valable', 'podemos' => 'nous ne pouvons pas envoyer le message', 'fermer' => 'fermer', 'documento' => 'Salut, les documents de', 'interesar' => 'pourraient t\'intéresser', 'descargarte' => 'Si vous visitez le site vous pourrez télécharger les documents suivants :', 'source' => 'Source', ); ?> 'Enviar matéria', 'envoyer' => 'Enviar', 'reference_de' => 'a referência de', 'par_courriel' => 'por email', 'a_destination' => 'Enviar para:', 'donnees_optionnelles' => 'Dados opcionais', 'separe_virgule' => 'separe com vírgulas se escrever mais de um', 'sujet' => 'Assunto', 'titre_vouloir' => 'Título da mensagem', 'nom' => 'Seu nome', 'adresse' => 'Seu e-mail', 'texte' => 'Texto que irá junto com a mensagem', 'envoi' => 'Enviar', 'annuler' => 'Cancelar', 'enviar_title' => 'Enviar referência deste documento por email', 'enviar_por_email' => 'Enviar', 'referencia' => 'A referencia de', 'enviado' => 'foi enviado a:', 'sentimos' => 'Sentimos muito', 'problema' => 'Houve um problema e não se pôde enviar a mensagem', 'hola' => 'Olá. Talvez esta informação possa lhe interessar.', 'leer' => 'Leia mais...', 'enviado_por' => 'Enviado por: ', 'direction' => 'mas sem um endereço eletrônico válido', 'podemos' => 'não podemos enviar a mensagem', 'fermer' => 'fechar', 'documento' => 'Olá. Talvez este documento de', 'interesar' => 'possa lhe interessar.', 'descargarte' => 'Na página web poderá fazer o download de:', 'source' => 'fonte', ); ?> 'Envoyer l\'article', 'envoyer' => 'Envoyer', 'reference_de' => 'la référence de', 'par_courriel' => 'par courrier électronique', 'a_destination' => 'Envoyer á l\'adresse:', 'donnees_optionnelles' => 'Données optionnelles', 'separe_virgule' => 'séparer les adresses par des virgules si vous écrivez á plusieurs personnes', 'sujet' => 'Sujet', 'titre_vouloir' => 'Titre du message', 'nom' => 'Nom', 'adresse' => 'Adresse mail', 'texte' => 'Vous pouvez ajouter un texte', 'envoi' => 'Envoyer', 'annuler' => 'Annuler', 'enviar_title' => 'envoyer l\'article par mail', 'enviar_por_email' => 'envoyer par mail', 'referencia' => 'La référence de ', 'enviado' => 'a été envoyé à:', 'sentimos' => 'désolé', 'problema' => 'Il y a eu un problème et le courrier n\'a pas pu être envoyé', 'hola' => 'Salut. Cet article t\'interéssera peut-être ', 'leer' => 'Lire la suite...', 'enviado_por' => 'Envoyer par : ', 'direction' => 'mais sans une adresse de courrier électronique valable', 'podemos' => 'nous ne pouvons pas envoyer le message', 'fermer' => 'fermer', 'documento' => 'Salut, les documents de', 'interesar' => 'pourraient t\'intéresser', 'descargarte' => 'Si vous visitez le site vous pourrez télécharger les documents suivants :', 'source' => 'Source', ); ?> Diplô - Biblioteca: A resistência pela criação
Jornalismo Crítico | Biblioteca e Edição Brasileira | Copyleft | Contato | Participe! |
Uma iniciativa


» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita

» Seres e lugares no cinema brasileiro

» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?

» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?

» MST, 40: muito além das ocupações

» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais

» Como Florestan depenou o mito da democracia racial

» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo

» A greve das universidades e os ecos de 2013

» MST, 40: o que mudou na luta pela terra

Rede Social


Edição francesa


» En 1924, jeux ouvriers contre jeux bourgeois

» Inégalités d'accès aux soins

» Réseau de coopératives

» Disparités indiennes

» Six décennies de densification du réseau autoroutier

» Inde et Chine, trajectoires divergentes

» « Dieu n'existe pas, mais il nous a donné cette terre »

» Les nouveaux chiens de guerre

» Dans les séries indiennes, une émancipation sous condition

» Au pays où le « gun » est roi


Edição em inglês


» German police suppresses Palestine Congress

» April: the longer view

» India: democracy in name only?

» In rural France, the far right is prospering

» China: the invention of the roadmap to global power

» It's so very nice to be nice

» The lucrative world of international arbitration

» USA: guns are a way of life

» Russia: the lessons of history

» Macron's poodles are the new dogs of war


Edição portuguesa


» Festa 25 anos + Conferência-Debate com Benoît Bréville

» A história como arma de guerra

» O choque da extrema-direita nos 50 anos da revolução

» 25 anos, 25 artistas

» Extrema-direita: o que tem o Algarve que é diferente dos outros?

» Vem Abril

» Abril x 50: uma democracia consensual?

» A Constituição de Abril de 1976: elo perdido da transição energética?

» aranzel das raspadinhas

» Zona de protecção, uma obsessão russa


CULTURA

A resistência pela criação

Imprimir
enviar por email

Ler Comentários
Compartilhe

A engrenagem tecno-econômica projeta-se a partir de três causas, sempre tensas: o desejo, que se dissemina por mimetismo; o desempenho, que permite comparar, singularizar e “transcender”; e a liberdade, capaz de superar quaisquer obstáculos...

Roger Lesgards - (01/12/2001)

Trata-se de uma ideologia sedutora, que se diz representar um humanismo. Na realidade, baseia-se na concepção de um homem medíocre, conformista e dócil

A entrada no novo século transcorre sob o império da eficiência, do desempenho e da lógica financeira e consumista. Numa iniciativa totalizadora, a engrenagem tecno-econômica tende a absorver tudo – inclusive, a cultura –, impondo seus códigos, seus signos e suas linguagens, moldando os imaginários individuais e coletivos, mobilizando inteligências e opiniões e conquistando corpos e espíritos, para melhor os recrutar e os dispensar, conforme a sua vontade1 . Trata-se de uma engrenagem voraz, que vai além dos domínios do econômico e do técnico.

Essa engrenagem projeta-se a partir de três causas, sempre tensas: o desejo, que por definição jamais é satisfeito – e que se dissemina por mimetismo; o desempenho, ou seja, a ação em seu estado de maior intensidade, que permite, simultaneamente, comparar, singularizar e “transcender” – como se diz nos meios esportivos; e a liberdade, palavra que emprega apresentando-se como movimento libertador, sem normas rígidas, capaz de superar quaisquer obstáculos...

As dimensões de uma cultura crítica

Baseia-se também numa sociedade restrita a um simples agregado de indivíduos, a qual, para crescer e se tornar atraente, deve ser desigual e excludente

Essa ideologia sedutora pretende representar um humanismo. Na realidade, ela se baseia na concepção de um homem medíocre, conformista e dócil, um homem também fragmentado, a quem ela solicita que seja, alternadamente, um produtor eficiente, um consumidor diligente, um animal comunicativo e um conjunto de órgãos passíveis de serem manipulados. Baseia-se também numa sociedade restrita a um simples agregado de indivíduos, a qual, para crescer e se tornar atraente, deve ser, estruturalmente, desigual e excludente. Sua ação se faz exercer por meio das tecnologias da informação e da comunicação – da televisão à Internet –, que tocam os respectivos acordes nos três registros acima citados e, supostamente, preparam uma sociedade ideal, nec plus ultra, de acesso ao saber, à transparência e à democracia!

Diante dessa invasão, é urgente dar um conteúdo vigoroso à noção de cultura, pelo menos em cinco das suas dimensões:

-  o aprendizado e o exercício do pensamento crítico, assim como o raciocínio da emancipação, que trabalha permanentemente sobre certezas prematuras, idéias prontas, sobre o pronto-para-pensar e o pronto-para-acreditar2 oferecidos pelos gurus do momento;

-  a criação de suportes simbólicos (linguagem, obras de arte) em que se exerçam o imaginário, a sensação, a sensibilidade, a emoção, a paixão; sempre na perspectiva de uma visão do mundo, da vida, da morte, do passado, para ser possível constituir uma representação tão coerente quanto possível do tempo e do espaço;

-  a aquisição e a troca de saberes (e, portanto, de algo relacionado com o real, com a busca da verdade) como produto da experiência humana acumulada;

-  a relação com o outro, com o diferente, com o diverso; a comunicação (no sentido de exercer em comum) de uma construção permanente de si, por e com o outro, e também frente a esse outro;

- a relação com o belo, expressão de uma subjetividade (de um sujeito suficientemente livre para se entregar a uma opinião, a um prazer, a uma consciência) e também de tensão para com um universal. O belo como reinvenção permanente da relação entre o sensível e o inteligível.

A esperança de uma nova visão do mundo

Que tipo de política cultural é hoje possível a um Estado-nação situado na Europa e aberto a influências e tendências dos quatro cantos do mundo?

Eis, portanto, a questão central: como conseguir que essa concepção de cultura retome a iniciativa? E, especificamente, que tipo de política cultural é hoje possível a um Estado-nação situado na Europa e aberto a influências e tendências dos quatro cantos do mundo? Poderíamos partir de duas idéias básicas. A primeira seria a de tentar forçar o tecno-econômico, levando-o ao ponto crítico e subvertendo-o pelo poético, isto é, pela criação artística. Do que se trataria? Em primeiro lugar, investir no campo a ser explorado, roubando-lhe o que possa ter de favorável a um renascimento da criação. Ou seja: quase sempre num processo de o desviar, subverter, “esquerdizar”. Mas também enfrentá-lo de frente, resistindo às suas iniciativas de exploração e sedução (a técnica como nova magia). Investir, desviar, resistir: três verbos ativos cujos sujeitos são, aqui, crítica e criação.

Crítica? A palavra deve ser entendida no sentido de uma análise do discurso e da prática, inclusive o exercício do raciocínio, especialmente quando este for técnico ou instrumental. Trata-se de isolar as técnicas galopantes de uma gangue ideológica que pretende que elas são o veículo de uma revolução e que dirigem, de forma irresistível, o movimento das coisas. O pensamento crítico deve provocar um trauma, uma descontinuidade, uma possibilidade de reconfiguração. Resumindo, a esperança de que se componha uma nova visão do mundo que não parta do ponto de vista tecno-lógico.

Cultura como fator de aproximação

Importante, também, é tomar a cultura como fator de aproximação entre os seres humanos, procurando a igualdade, a fraternidade, uma compreensão mútua

E é nesse trauma que entra (e age) a criação artística. Não é fato que ela anuncia e negocia objetos únicos, originais, em ruptura com a tradição? Objetos que prenunciam novos horizontes e, ao fazê-lo, participam da criação do mundo dos homens? A arquitetura, a poesia, o teatro, a literatura, a música, a dança, as artes plásticas, o cinema – tudo isso tem seu lugar. Com a pesquisa científica, evidentemente, desde que ela se lembre que sua principal vocação não é a de servir o economismo ou se erigir em moral, e sim de contribuir com novos conhecimentos, compartilhá-los, desenvolvendo uma das vias que levam à busca da verdade. Apoio à criação em toda a sua diversidade: essa seria a premissa básica.

A segunda idéia seria tomar a cultura como fator de aproximação entre os seres humanos, procurando a igualdade, a fraternidade, uma compreensão mútua e, portanto, um instrumento de luta contra a rejeição étnica, a recusa de si, a recusa do outro, a discriminação social, o racismo. A França (e não só nos subúrbios) e a Europa (e não só nos Bálcãs) têm grande necessidade de idéias, de momentos, de lugares de reencontro. Ocorre que é justamente a tentação do contrário que vem ganhando terreno: aqui, sob a forma de etno-centrismo (minha cultura é superior à sua, e, portanto, eu a imponho); ali, sob a da purificação, da segregação, da discriminação, do nacional-populismo e do racismo.

A Coca-Cola, os jeans, a Nike, a Microsoft e mesmo a Internet e as redes de ondas e de satélites que inundam o mundo com imagens e sons não conseguirão inverter o fluxo da corrente. Será a nossa capacidade de estarmos ao lado do outro, de nos abrirmos ao outro, de reconhecê-lo como parte de nós mesmos, que o fará. Em outras palavras, nos conduzirá a responder, da forma mais positiva que for possível, à pergunta que fazia Cornelius Castoriadis: “Será possível que um homem, e uma sociedade, se possam construir sem se opor ao Outro, sem o rejeitar e, em última instância, sem o odiar?”
(Trad.: Jô Amado)

1 - Ler, de Dany-Robert Dufour, “As angústias do indivíduo-sujeito”, Le Monde diplomatique, fevereiro de 2001.
2 - N.T.: O autor faz um trocadilho, em francês, com as chamadas roupas prêt-à-porter, que se compram já prontas. No original: prêt-à-penser e prêt-à-croire.




Fórum

Leia os comentários sobre este texto / Comente você também

BUSCA

» por tema
» por país
» por autor
» no diplô Brasil

BOLETIM

Clique aqui para receber as atualizações do site.

Leia mais sobre

» Consumismo e Alienação
» Resistências ao Neoliberalismo
» Indústria Cultural
» Valores Contra-hegemônicos
» Desigualdade e Fraturas Sociais

Destaques

» O planeta reage aos desertos verdes
» Escola Livre de Comunicação Compartilhada
» Armas nucleares: da hipocrisia à alternativa
» Dossiê ACTA: para desvendar a ameaça ao conhecimento livre
» Do "Le Monde Diplomatique" a "Outras Palavras"
» Teoria Geral da Relatividade, 94 anos
» Para compreender a encruzilhada cubana
» Israel: por trás da radicalização, um país militarizado
» A “América profunda” está de volta
» Finanças: sem luz no fim do túnel
Mais textos