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CHINA

Os silêncios diplomáticos

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Após três décadas subordinando sua política estrangeira ao seu pragmatismo econômico – “o desenvolvimento representa a última instância da verdade”, dizia Deng Xiaoping – a China não é, atualmente, o país que parece: é um tigre de papel

Fu Bo - (01/03/2003)

Após a desastrosa Revolução Cultural, a China adotou uma reforma de sua economia planejada, abrindo as portas para tecnologias e capitais estrangeiros

Foi a ideologia – e não o interesse nacional – que orientou a elaboração da política externa chinesa desde a instauração da República Popular, em 1949, até 1972, data em que os dois inimigos mortais, China e Estados Unidos, se reencontraram e se aliaram contra a União Soviética. Essa aproximação contribuiu para ampliar a esfera estratégica da China na medida em que o fim do boicote comercial lhe permitiu importar produtos agrícolas e tecnologia de ponta. As relações diplomáticas com os países industrializados ocidentais permitiram sua abertura econômica no final da década de 70. Utilizando habilmente a ameaça soviética, Pequim conseguiu estabelecer um delicado equilíbrio entre pragmatismo diplomático e ideologia revolucionária.

A Revolução Cultural arruinou a economia, trazendo grandes prejuízos aos interesses da burocracia e aos da população. Com Deng Xiaoping de volta ao poder, ocorreu um consenso na burocracia no sentido de substituir o extremismo ideológico de Mao Zedong, baseado na luta de classes, por uma linha pragmática voltada para o desenvolvimento econômico. Essa orientação, que tinha por objetivo elevar o nível de vida da população, ganhou a aprovação do país inteiro. Assim, a China adotou uma reforma de sua economia dirigida, abrindo as portas para as tecnologias e capitais estrangeiros.

Imperialismo vira “hegemonismo”

Essa estratégia baseava-se numa fé no pragmatismo que não vinha de ontem. O vazio ideológico que sucedeu a Mao Zedong foi superado sem dificuldade pela nova doutrina do partido – “a prática é o único verdadeiro critério”. A idéia se ajustava bem aos dois provérbios preferidos por Deng Xiaoping: “Não importa se a cor do gato é cinza ou branca, desde que ele pegue o rato” e “O rio se atravessa pisando as pedras”. Na visão do povo chinês, atingido por várias décadas de miséria, a idéia de uma China que se iria transformar num Estado próspero era bastante atraente. Na lógica de Deng Xiaoping, o desenvolvimento econômico é o fator que determina o resto ou, em suas próprias palavras, “o desenvolvimento representa a última instância da verdade”.

O Partido Comunista abandonou a definição leninista de imperialismo, substituindo-a pelo “hegemonismo”, visando, prioritariamente, à União Soviética

Essa concepção instrumental teve duas conseqüências sobre a política externa. Primeiramente, levou a China a adotar uma posição diplomática pró-ocidental e a atenuar sua hostilidade ideológica contra o imperialismo internacional. O Partido Comunista abandonou a definição leninista de imperialismo, substituindo-a por uma nova fórmula: o “hegemonismo”, visando, prioritariamente, à União Soviética. Pequim afastou-se de seus aliados tradicionais no Terceiro Mundo, reduzindo progressivamente a ajuda externa e manifestando uma oposição cada vez mais tênue para com a “ordem internacional irracional” dominada pelo Ocidente.

A tese da paz e desenvolvimento

Em segundo lugar, a estratégia de abertura era, antes de tudo, dirigida aos Estados Unidos1. Não só por deterem a tecnologia avançada que tanta falta lhe fazia, mas também porque, para Washington, a China representava uma importância estratégica em sua rivalidade com Moscou. A dominação norte-americana no Leste Asiático e a necessidade urgente de uma retomada do crescimento econômico levaram Deng a fazer concessões que, na verdade, feriam os interesses vitais do país. Os norte-americanos puderam, por exemplo, continuar suas vendas de armas a Taiwan. Quanto aos conflitos que opunham o país ao Japão e à Associação das Nações do Sudeste Asiático (Ansea) – especificamente, a questão da ilha de Diaoyu e a do Mar da China, no Sul –, Pequim propôs deixá-los “em banho-maria e empenhar-se num desenvolvimento conjunto”. Aqueles conflitos, dizia Deng, seriam resolvidos por futuros dirigentes, “mais inteligentes”.

Na década de 80, a distensão reforçou o sentimento de segurança da China, que diminuiu o ritmo de sua modernização militar. A direção do país concluiu, então, que “o mundo contemporâneo tem a paz e o desenvolvimento por palavra de ordem”.

A situação teve uma brusca mudança em 1989, com o fim da guerra fria e uma ordem mundial unipolar, dominada pelos Estados Unidos. A base da aliança estratégica sino-americana – a hostilidade à União Soviética – desapareceu. As ilusões de uma paz mundial durável foram para o espaço. A escalada de intervenções norte-americanas em “zonas quentes”, como o Oriente Médio, assim como o reforço da presença militar norte-americana na região da Ásia-Pacífico, abalaram as esperanças alimentadas por Pequim de uma paz na sua periferia estratégica. A tese chinesa da “paz e desenvolvimento” também foi posta à prova pelas sanções econômicas e a cruzada ideológica desencadeadas pelos Estados Unidos logo após os acontecimentos na Praça Tian An Men, em junho de 1989.

O recuo ideológico

A necessidade urgente de uma retomada do crescimento econômico levou Deng Xiaoping a fazer concessões que feriam os interesses vitais do país

Ainda assim, Deng Xiaoping recusou-se a rever sua posição anterior, não só com a preocupação de se resguardar, mas principalmente devido ao seu receio de que um confronto sino-americano comprometesse o desenvolvimento do país. Consciente da profunda transformação na ordem internacional, ele ainda colocava suas esperanças no reatamento da amizade sino-americana, que considerava uma “necessidade para a paz e a estabilidade mundiais2”.

Além do mais, com a legitimidade da ideologia comunista seriamente abalada – após o colapso da União Soviética e dos regimes da Europa Oriental –, só um crescimento sustentável, em sua opinião, podia garantir a sobrevivência do regime. Portanto, o país necessitava de um ambiente pacífico. E como obter a paz senão acalmando o Ocidente?

Para romper o isolamento diplomático que se seguiu a 1989, Deng Xiaoping decidiu que a China não deveria “brandir [ideologicamente] a bandeira nem cavalgar a onda”, mas “esconder as intenções e acumular uma força nacional (tao guang yang hui)”. Esse recuo ideológico, destinado a acalmar a hostilidade norte-americana, privou a China de uma arma moral eficiente, que o próprio Deng inteligentemente empunhara em meados da década de 80 para conseguir uma unidade política com os países em vias de desenvolvimento contra o hegemonismo e uma ordem internacional dominada pelo Ocidente. Além disso, um complexo de inferioridade viria dominar o subconsciente da direção chinesa. E, por isso, a China passou a adotar constantemente uma posição defensiva em relação ao Ocidente.

A chegada da “terceira geração”

Na década de 80, a distensão reforçou o sentimento de segurança da China e os dirigentes concluíram que o mundo desejava paz e desenvolvimento

Essa tática reduzia sua margem de manobra estratégica e comprometia seus interesses geopolíticos, como o prova a crise coreana de 2002-2003. A Coréia do Norte provocou a crise sem consultar ou alertar previamente seu “aliado” chinês. Esta perda de influência de Pequim comprometeu seriamente os interesses chineses em matéria de segurança no Nordeste Asiático. Sem o apoio estratégico de um bom número de seus ex-aliados entre os países em desenvolvimento, a China ficou num isolamento que jamais tivera quando de seus diversos conflitos com os Estados Unidos desde meados da década de 90.

No entanto, essa atitude discreta – nas negociações com Washington sobre o acesso ao mercado norte-americano ou por ocasião dos votos de abstenção no Conselho de Segurança da ONU em relação ao Iraque, em 1991 – valeu à China acumular benefícios em três frentes: a suspensão das sanções, a partir de 1992, a cessão, pelos Estados Unidos, da cláusula de nação preferencial e um crescimento fenomenal de investimentos estrangeiros diretos (IED). A disparada das exportações e dos IED sustentou a dinâmica do crescimento econômico.

A diminuição das tensões com o Ocidente e os avanços rumo ao progresso econômico devolveram um pouco de confiança ao país num momento em que a terceira geração sucedeu aos líderes revolucionários nos postos de comando. Esses dirigentes estavam menos interessados por causas ideológicas do que seus antecessores. Tecnocratas, com uma formação sólida, cuidavam de superar problemas concretos setoriais, mas não tinham suficientes conhecimentos em ciências humanas e sociais para compreender os meandros da política interna e externa. Contentaram-se em dar continuidade à política de desenvolvimento herdada de Deng Xiaoping.

A “diplomacia de grande potência”

A situação teve uma brusca mudança em 1989, com o fim da guerra fria: a base da aliança estratégica sino-americana – a hostilidade à URSS – desapareceu

A partir de meados da década de 90, entretanto, o crescente poder econômico da China suscitou preocupação, e até hostilidade, por parte dos Estados Unidos e de alguns países do Leste Asiático. No contexto de sua sistemática política de contenção de potências emergentes, Washington intensificou sua presença militar no Extremo Oriente e reforçou suas alianças militares com o Japão e os países da Ansea. Essa política teve como objetivo limitar a expansão chinesa.

No plano interno, o crescimento se processava às custas do meio ambiente, da justiça social e mesmo da segurança nacional. As reformas econômicas do início da década de 90 agravaram os desequilíbrios. A corrupção, a crescente desigualdade de rendas e o aumento do desemprego provocaram uma queda sensível na demanda global. A política industrial aproximativa e o fracasso na aplicação da estratégia do “intercâmbio de tecnologias contra o mercado interno” em nada contribuíram para melhorar a capacidade de pesquisa e desenvolvimento das indústrias do país, facilmente superadas por suas concorrentes multinacionais3.

A China teve que entrar em competição com outros países em vias de desenvolvimento para conseguir investimentos multinacionais, o que a levou ao descrédito devido a seu anterior engajamento na liderança do Terceiro Mundo. Essa disposição de coexistir com a ordem hegemônica tornando-se uma “potência responsável” entre a comunidades das nações traduziu-se, por exemplo, na decisão de não desvalorizar a moeda (yuan) durante a crise financeira asiática de 1997-1998 – uma forma de reduzir a hostilidade por parte dos países periféricos e de se identificar com o Ocidente. Diante do inigualável poderio militar dos Estados Unidos, os dirigentes chineses se sentiam impotentes. A política norte-americana de “congajamento” (congajement, forma acoplada de containment e engagement, ou “contenção” e “engajamento”), que prevaleceu durante o governo Clinton, levou a direção chinesa a buscar um duplo objetivo: procurar a reconciliação com Washington – ao mesmo tempo em que tentava jogar as principais potências ocidentais umas contra as outras – e tecer novos vínculos com a Rússia, visando deter eventuais ameaças japonesas e norte-americanas no Nordeste Asiático. Foi isso que Jiang Zemin, o sucessor de Deng Xiaoping, chamou de “diplomacia de grande potência”.

Graves erros diplomáticos

Com a legitimidade da ideologia comunista seriamente abalada, só um crescimento sustentável, na opinião de Deng, podia garantir a sobrevivência do regime

Mas teria essa opção algum sentido? A China não pode imaginar que venha a conseguir uma “carona” na aliança nipo-americana, nem na unidade transatlântica entre os Estados Unidos e a Europa. Vínculos econômicos estreitos não conduzem necessariamente a uma convergência política, ainda que a China tenha sido bem-sucedida em baixar o tom das críticas políticas procedentes do Ocidente, utilizando-se do mapa econômico. A concorrência feroz entre os Estados Unidos, a União Européia e o Japão para conquistar seu mercado deu-lhe uma certa margem de manobra, mas limitada à esfera econômica.

Em dezembro de 2001, diante da diminuição do ritmo da demanda interna, os dirigentes chineses fizeram de tudo para conseguir a adesão à Organização Mundial do Comércio (OMC), com o objetivo de atrair novos IED e manter o crescimento4. Sua impaciência e o desejo explícito de fazer concessões de grande porte expuseram o patamar das condições. Pior ainda: ao invés de negociar, em primeiro lugar, com a União Européia e o Japão – para forçar Washington, seu adversário mais intransigente durante as negociações bilaterais, a moderar as exigências –, a China fez o oposto. De saída, os norte-americanos já foram aumentando a pressão, forçando Pequim a recuar ainda mais e a provocar a ira da União Européia que, por sua vez, também endureceu as exigências. O governo chinês teve o mesmo tipo de atitude em relação às questões estratégicas: o primeiro-ministro Zhu Rongji tomou um avião e viajou para Washington bem no meio da intervenção da Otan no Kosovo. Caso existisse algum tipo de cooperação geopolítica entre a China e a Rússia, essa visita acabou com ela.

Essas avaliações equivocadas são o suficiente para desacreditar a China como um ator influente. O bombardeio da embaixada chinesa em Belgrado em 7 de maio de 1999, apenas um mês após a visita do primeiro-ministro Zhu Rongji a Washington, aniquilou de uma vez por todas o sonho chinês de uma “diplomacia de grande potência”. Essa humilhação não deve ser atribuída à miopia de sua política externa, mas ao estado de subdesenvolvimento de sua economia. Para deter uma reação nacionalista, o governo exumou a tática do tao guang yang hu, de Deng Xiaoping. Considerando-se que “uma nação frágil não tem diplomacia”, era absolutamente necessário evitar um confronto com os Estados Unidos, coisa que iria frear o desenvolvimento econômico do país. Tratava-se de voltar à política de desenvolvimento – após a tentativa, curta e vã, de agir como uma grande potência.

Esperanças ilusórias da China

Considerando-se que “uma nação frágil não tem diplomacia”, era absolutamente necessário evitar um confronto com os Estados Unidos

Embora apelem ao nacionalismo para reforçar sua legitimidade, os dirigentes da “terceira geração” não são nacionalistas fervorosos. O fracasso nas tentativas de revitalização das indústrias nacionais e a ilusão de que, com a globalização, todo mundo sai ganhando, suscitaram um sentimento derrotista que provocou o surgimento de uma “mercantilização” cultural5 Esse fenômeno contrasta profundamente com o sentimento de orgulho nacional muito arraigado em países como a Coréia do Sul. Além do mais, a crise sócio-política interna atingiu tais proporções que a prioridade dos dirigentes é garantir a estabilidade interna e manter a situação sob controle. Por essa razão, o governo não leva em consideração as críticas formuladas pelos nacionalistas chineses à sua política externa. Mantém discrição em relação às questões internacionais – e até um certo silêncio sobre assuntos que se referem a assuntos estratégicos fundamentais, como Taiwan ou a Ásia central, seu ponto vulnerável no plano geoeconômico.

A guerra contra o terrorismo desencadeada pelos Estados Unidos logo após os atentados de 11 de setembro diminuiu a tensão entre Pequim e Washington. No entanto, os Estados Unidos aproveitaram-se para acelerar o cerco estratégico à China6. O contínuo reforço da presença militar norte-americana no Leste Asiático, sua chegada à Ásia central, a ocupação, de fato, da ilha de Diaoyu pelo Japão e o movimento que conduz Taiwan à independência são fatores que abalam seriamente a segurança externa da China e ameaçam seu crescimento econômico. É verdade que a Ansea, repetindo a promessa feita pela China há vinte anos, concordou em manter separados os conflitos territoriais do Mar da China em nome da cooperação econômica regional. Prevê, entretanto, a hipótese de tratar das reivindicações de uns e outros num contexto multilateral. De momento, e diante do unilateralismo norte-americano, a China vem tentando “democratizar as relações internacionais” 7. Mas não tem como voltar atrás e tentar se alinhar com os países em vias de desenvolvimento para se opor à política ocidental de força. Como somente a força – e não a persuasão – pode questionar o atual monopólio norte-americano, a esperança da China parece fatalmente ilusória.

(Trad.: Jô Amado)

1 - “Li Shenzhi Talks about PRC’s Diplomacy”, http://www.cmilitary.com/forums/gen...
2 - Conversa com Brent Scowcroft, assessor norte-americano de segurança nacional, em 10 de dezembro de 1989. Selected Works of Deng Xiaoping, vol. 3, p. 350-351.
3 - Ler, de Peter Nolan, “China, the US and the WTO: Battle of the giants or defeat of the pygmies?”, adaptado de China and the Global Business Revolution, ed. Macmillan, primavera de 2001.
4 - O primeiro-ministro Zhu Rongji deu a seguinte declaração a Stephen Roach, principal economista do banco Morgan Stanley: “Se a China não entrar para a OMC, ela não terá condições de reestruturar e manter seu crescimento econômico.”
5 - Um filme curta-metragem, de ficção, exibido pelo canal de televisão chinês CCTV, mostra um camponês do nordeste do país que está aprendendo coreano para poder se comunicar com os empresários sul-coreanos – agora, diz o personagem, que a China aderiu à OMC e à globalização.
6 - Ler, de Andrew Murray, ““Challenge in the East – The US is using the war against terror to establish new bases around China, its emerging rival in Asia”, The Guardian, 30 de janeiro de 2002.
7 - Ver o site do Ministério de Relações Exteriores chinês: www.mfa.gov.cn




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