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Garage: o mito do homem bom

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Filme irlandês premiado em Cannes traça, delicado e flertando com o humor negro, o retrato de um ser solitário, que não tem idéias próprias nem opiniões divergentes. Alguém tão puro que não encontrou seu lugar na sociedade

Bruno Carmelo - (17/01/2008)

Mais do que a história de um evento, o filme irlandês Garage, premiado em Cannes, conta a história de um homem só: trata-se de Josie, que trabalha no posto de gasolina de uma cidade minúscula, na Irlanda. Ele é um sujeito limítrofe, de pensamento e gestos lentos; e estranha incapacidade de enxergar maldade ou malícia no mundo em torno de si.

Há várias maneiras de refletir sobre esse personagem fantástico, primeiramente em seu caráter invisível. Josie é o homem que está sempre lá, trabalhando, sorrindo e respondendo educamente às perguntas que lhe fazem. Ele não tem idéias próprias nem opiniões divergentes. Na cidadezinha em questão, ele faz parte da paisagem; e sua presença física se incorpora às bombas de gasolina e aos cabos do posto. Nesse sentido, o filme lhe rende justiça, ao pôr em evidência os excluídos e vingar os sujeitos que não ganham nossa atenção quando andamos pela rua.

Josie é também o retrato do homem solitário. Ele é cercado de conhecidos, mas não mantém relações próximas com nenhum deles. Ele não tem esposa, nem filhos. Somente um irmão distante é citado ao longo de toda a narrativa. Uma cena é exemplar: ele é procurado por um senhor viúvo para conversar. Esse outro solitário, que só quer alguém que o escute, vê em Josie uma figura equivalente. Mesmo o garoto que Josie é incumbido de treinar representa o nerd — excluído do grupo de adolescentes da sua idade. Juntos, pintam um painel do homem triste e marginalizado.

Por fim, Josie encarna o homem que não conhece as regras sociais. Ele não sabe como se portar em sociedade, como fazer amigos, como se impor. Além disso, ele não percebe o grande desprezo que os moradores da cidade têm por ele. Josie é constantemente comparado às crianças ou, mais especificamente, animais (não seriam justamente a moral e as regras de convívio social que nos difeririam dos seres irracionais?). Nosso protagonista cultiva uma interessante relação de igualdade com um cavalo, e a humanidade de Josie é mesmo posta à prova no momento em que testemunha a morte cruel de alguns filhotes de cachorro. Influenciado pelo discurso pseudo-coerente do homem que os atira no rio, Josie convence-se e volta para casa, sem arrependimentos por não ter intervindo na cena.

Desconforto na sala: rir de Josie, um sujeito tão isento de responsabilidade, é como debochar das limitações impostas a alguém

Garage é um drama que flerta discretamente com o humor negro. Isso porque muitas das risadas evocadas pelo filme são involuntárias, vêm da seriedade e da inocência do protagonista. Foi interessante notar, dentro da sala de cinema, uma série de risos desconfortáveis, como se fosse desrespeitoso rir de um sujeito tão isento de responsabilidade por seus atos. Rir de Josie é como rir de um deficiente físico, ou seja, como debochar das limitações impostas a alguém; algo que nossos sensos sociais nos interditam.

Mas tal desconforto é inevitável, já que o filme destina-se justamente a expor esse homem, fechado em si mesmo, ao mundo exterior. Como Kaspar Hauser, que saía de seu cativeiro sem nunca ter visto outros homens; ou ainda como a pobre Justine de Sade, que acreditava no bem e era constantemente violada por todos em seu caminho, Josie vai pagar muito caro por sua inocência.

Garage reserva um final soberbo a seu anti-herói: culpado de não se inserir na sociedade, ele é literalmente devolvido à natureza, como seu amigo cavalo que ganha a liberdade e mesmo como os filhotes de cachorro jogados no rio. Seu exílio (ou morte simbólica) lhe confere um caráter lendário, folclórico; de alguém tão puro que não encontrou seu lugar no meio dos homens.

Garage (2007)
Filme irlandês de Lenny Abrahamson.
Com Pat Shortt, Conor Ryan, Anne-Marie Duff.
Duração de 1h30.

Mais:

Bruno Carmelo assina a coluna Outros Cinemas. Edições anteriores:

California Dreamin’ e os absurdos do poder
Premiado em Cannes, filme de Cristian Nemescu serve-se da comédia e do absurdo para revelar impasses da autoridade, impotência oculta do militarismo e limites de certas resistências. Mesmo inconclusa, por morte do diretor, obra revela ascensão do novo cinema romeno

Suspiria, arte e sentidos
Avesso às fórmulas e clichês dos filmes de terror, o italiano Dario Argento produz obras marcadas por cenários, tons e música incomuns; tempo e espaço não-lineares; debates psicanalíticos. Texto inaugura nova coluna do Diplô, agora sobre cinema e diversidade



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