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Jornalista, autora (com Daniel Hérard) de um livro sobre a Argentina auto-gerida, publicada pelas edições Alternatives em fevereiro de 2006.
“Substituir o patrão, no início, é mais trabalho. Mas pelo menos é trabalho!”: com este pensamento, muito operários europeus estão assumindo a direção de companhias quebradas, corrigindo os erros de gestão, saneando os rombos financeiros, retomando e modernizando a produção e conquistando mercados
Desde a crise econômica que arruinou a Argentina, em 2001, cada vez mais os desempregados ocupam as suas empresas falidas e as recolocam em funcionamento sem os patrões, invocando o direito ao trabalho antes do direito à propriedade