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PALESTINA

Em Gaza, uma guerra cotidiana

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Desde meados de fevereiro, encorajado pela polarização das mídias sobre o caso iraquiano, o exército israelense recrudesceu seu domínio sobre os territórios ocupados, particularmente na Faixa de Gaza, onde os assassinatos de palestinos se tornaram uma sinistra rotina

Benjamin Barthe - (01/04/2003)

Neste dia, o mundo estava voltado para outro lugar. A cúpula dos Açores acabara na véspera, a hipótese de uma segunda resolução das Nações Unidas havia batido as asas e os correspondentes das emissoras de TV em Washington monopolizavam a antena na espera por um ultimato de George Bush a Saddam Hussein: "Leave the country or face war" (Deixe o país ou encare a guerra). Era o dia 17 de março. Neste mesmo dia, 11 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza, a maior parte não-combatentes. Uma carnificina operada numa quase completa indiferença.

Tudo começou por volta das três horas da manhã. Mohamed al Sa’afin, um militante da Jihad Islâmica procurado pelo exército israelense por seu suposto envolvimento em dois atentados suicidas que mataram cinco soldados em Gaza, acabara de voltar, graças à obscuridade, a sua casa situada nos limites do campo de refugiados de Musseirat. "Era uma armadilha", conta seu primo Nasser, um adolescente de olhar obstinado. Dentro de alguns minutos, uma dezena de jipes seguidos por uma coluna de blindados cercavam seu domicílio. "O desfile dos veículos fazia uma barulheira infernal”, lembra-se Ihab, o dono da quitanda vizinha. “Eu achei mesmo que os muros da minha casa iam desabar. Minha mulher, que está grávida, ficou com tanto medo que ficou a ponto de dar à luz diante de mim".

Qualquer pessoa é alvo

Em 17 de março, dia em que Bush deu seu ultimato a Saddam Hussein, 11 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza, a maior parte não-combatentes, e na mais completa indiferença

Sob ordens dos soldados, os 30 ou 40 habitantes do edifício tiveram que descer à rua. Impossível recolher os pertences de toda uma vida em cinco minutos. Os refugiados pegaram às pressas jóias, fotos, papéis e dinheiro. Refugiado num andar, Al Sa’afin se recusa a entregar-se. Um tiroteio começou com os soldados. Alertados pelos tiros e pelos chamados do muezzin à resistência, dezenas de militantes armados vieram em socorro. Ibrahim Al Othmani e Iyad Zuraiq, dois combatentes de 25 e 18 anos, foram mortos nos combates.

Neste meio tempo, os tanques avançaram sobre os eixos principais do campo. No bloco G, o padeiro Ziad al-Assar saiu de seu apartamento. "Sua filhinha o seguiu para fora sem que ele percebesse", diz Othman Tawil, um vizinho de 28 anos. Atingida por duas balas no peito, Ilham al-Assar, com 4 anos de idade, morreu nos braços de seu pai. Do teto de sua casa, Saïd Tawil, 30 anos, irmão de Othman, preparava-se para atacar os soldados com a ajuda de uma velha pistola de tambor e bombas caseiras. Antes mesmo de abrir fogo, ele foi abatido, provavelmente por um tiro de helicóptero. Por sua vez, Omar Abu Youssef, 17 anos, passava por acaso na rua. Ele foi morto pela explosão de um obus. "Qualquer pessoa que colocasse um olho para fora era imediatamente transformada em alvo", disse Othman.

Três horas de operação: 11 mortos

Algumas ruas mais longe, no bloco 5, Omar Darwich, um estudante de 17 anos, Nabil Douidar, um alfaiate de 40 anos e seu irmão Noman voltavam da mesquita. O dia nascia. Os tiros haviam cessado e os três homens acreditavam estar em segurança. "De repente, enquanto estávamos em pleno meio da rua, houve tiros de metralhadora pesada em todos os sentidos", afirma Noman. Omar morreu na hora, enquanto Nabil, atingido por uma bala na cabeça, faleceria algumas horas mais tarde no hospital de Gaza.

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O número de incursões militares na Faixa de Gaza passou de 55 em dezembro de 2002 para 77 em janeiro de 2003, e depois para 91 em fevereiro.

A operação israelense já durava há três horas. Quatro irmãos, todos policiais, foram presos. Em sua casa, Mohamed al-Sa’afin resistia ainda. Às 6h15, soldados acionaram as cargas de explosivos por eles dispostas no edifício. Os três andares se desmancharam como um suflê sobre o militante da Djihad. As tropas israelenses puderam então voltar à sua base implantada na colônia vizinha de Netzarim. Algumas horas mais tarde, em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, franco-atiradores em emboscada abateriam três outros palestinos, um civil e dois membros da polícia naval. Balanço do dia: onze mortos, quatro prisioneiros. Um tributo quase normal na Faixa de Gaza.

Expectativa de “limpeza” ainda mais radical

Desde meados de fevereiro, com efeito, certamente encorajado pela polarização das mídias sobre o caso iraquiano, o exército israelense recrudesceu ainda mais seu domínio sobre os territórios ocupados, particularmente na Faixa de Gaza. A morte de quatro soldados na explosão de seu tanque, perto da colônia de Dugit, no dia 15 de fevereiro, e a seqüência de tiros de foguetes artesanais palestinos sobre a cidade israelense vizinha de Sderot forneceram o pretexto para uma seqüência de missões contra os bastiões do Hamas e do Jihad. Contabilizado pelo Gabinete da ONU Para Refugiados Palestinos (UNRWA), o número de incursões militares na Faixa de Gaza passou de 55 em dezembro de 2002 para 77 em janeiro de 2003, e depois para 91 em fevereiro. No dia 18 de fevereiro, os blindados entraram no bairro Al Tuffah, de Gaza: 11 mortos. No dia 23 de fevereiro, eles penetraram em Beit Hannoun: seis mortos. No dia 3 de março, eles atacaram o campo de El Bureij: oito mortos. No dia 6 de março, eles estavam em Jabalya: 11 mortos. No dia 17 de março, então, em Nusseirat: oito mortos.

Em um mês, do meio de fevereiro ao meio de março, segundo os relatórios do Centro Palestino para os Direitos do Homem (CPDH), 109 palestinos foram mortos no conjunto dos territórios ocupados, a maioria deles em Gaza. Um balanço de uma violência equivalente no mês de outubro e novembro 2000 – os dois meses mais sangrentos da Intifada, depois dos meses de março e abril de 2002, marcados pela ofensiva generalizada "Rempart" contra as grandes cidades autônomas, durante os quais 238 e 242 palestinos haviam sido mortos (números da associação israelense de defesa dos direitos humanos Betselem). "Temos o sentimento de que depois de ter privilegiado os ataques pontuais do tipo "hit and run" (bater e partir), o exército vá se orientar para operações mais longas para erradicar as infra-estruturas do Hamas", analisa Etienne Antheunissens, o chefe da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza. "Nas próximas semanas, espera-se uma limpeza ainda mais radical".

Rafah: quase totalidade de mortos é civil

Em um mês, segundo os relatórios do Centro Palestino para os Direitos do Homem (CPDH), 109 palestinos foram mortos no conjunto dos territórios ocupados, a maioria deles em Gaza

Mais uma vez, os civis são as principais vítimas destes ataques cegos. Especialmente em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza. Ao lado do bloco O, ao longo da fronteira com o Egito, os Bulldozers arrasaram várias centenas de metros de moradias. Sobrou um no man’s land corroído pelas blitz. Um verdadeiro campo de batalha. "É o lugar mais perigoso de todos os territórios, diz Anthunissens. A quase totalidade dos mortos ali são civis, abatidos à distância pelos franco-atiradores israelenses. Um menino que jogava futebol, um outro que ia comprar cigarros para o pai. Não há palavras para descrever o que se passa ali. Em maio e agosto do ano passado, nossas equipes foram alvejadas. Na reunião que eu tive em seguida com o oficial encarregado da brigada sul de Gaza, ele me disse, olhando direto nos olhos: "Se fosse comigo, seus funcionários teriam sido mortos". Depois disso, não vamos mais a Rafah".

No dia 6 de março, em Jabalya, quando o exército parecia ter se retirado, deixando atrás dele seis mortos, entre os quais o muezzin do campo, de 54 anos, uma explosão aconteceu bem no meio de um tropel. Cinco habitantes foram mortos na hora, entre eles um bombeiro ocupado em apagar o incêndio de uma loja de móveis. Para os palestinos, tratava-se de um obus de tanque de guerra. Mas o Estado Maior israelense desmente qualquer responsabilidade e evoca um estoque de explosivos na loja incendiada. Imagens gravadas por um jornalista da Reuters, no momento exato da explosão, demoliu esta tese. Além dos corpos desmembrados e da ausência de homens armados entre as vítimas, as imagens difundidas em câmera lenta mostram a dispersão dos estilhaços após o impacto. Nos segundos que se seguem, tiros de metralhadora pesada ressoam e a multidão que se lançara ao socorro, corria para abrigar-se.

Alimento ao espírito de vingança

A quase totalidade dos mortos ali são civis, abatidos à distância pelos franco-atiradores israelenses. Um menino que jogava futebol, um outro que ia comprar cigarros para o pai

Por enquanto os resultados destas operações, em termos "militares", são franzinos, para não dizer nulos: com freqüência, após um ataque, os militantes do Hamas conseguem atirar novos foguetes Kassam1 sobre Sderot. De uma certa menaira, estas incursões chegam mesmo a ter resultado inverso àqueles alardeados: não apenas eles alimentam o espírito de vingança, mas, galvanizando a população em torno do Hamas, eles destróem previamente os esforços dos serviços de segurança palestinos para fazer cessarem os disparos. No dia 20 de março, quando uma patrulha da polícia tentava apreender instrutores do manuseio de Kassam numa pradaria nos limites de Jabalya, a população, ainda sob o choque do banho de sangue de duas semanas antes, espontanemente tomou o partido dos militantes do Hamas. Quando um islamista foi morto num tiroteio, os habitantes queimaram dois jipes da polícia.

Ineficaz contra a Intifada, estas incursões causam, em contrapartida, muito desgaste na sociedade civil. Desde o começo do ano, segundo o UNRWA, 232 casas foram totalmente ou parcialmente destruídas na Faixa de Gaza – ou seja, em dois meses e meio, um quarto do montante total destruído em dois anos e meio. Desde o começo de janeiro, cerca de 2.250 palestinos ficaram desabrigados. "Nós listamos a cada dia violações da 4a Convenção de Genebra: os ataques deliberados contra os civis e as propriedades civis, o uso de armas não convencionais e os ataques contra missões médicas. Regularmente, nós os comunicamos ao governo israelense”, diz Antheunissens. “Normalmente estes comunicados têm uma página e meia. O último que enviamos tinha quatro páginas: ele continha tudo o que o exército deveria retificar desde o mês de outubro e não o fez".

Assassinato de pacifista norte-americana

Estas incursões do exército israelense têm resultado inverso àqueles alardeados: não apenas eles alimentam o espírito de vingança, mas, galvanizando a população em torno do Hamas

Em seu escritório no centro da cidade de Gaza, Jaber Wisha, diretor adjunto do CPDH suspira à menção de uma das últimas concussões do exército. No dia 16 de março, Rachel Corrie, uma ativista pacifista norte-americana do International Solidarity Movement foi esmagada em Rafah por um Bulldozer que ela queria impedir de demolir uma casa. Vestida com um traje vermelho, munida de um megafone, empoleirada num montículo de terra, ela estava facilmente visível para o condutor, que, no entanto, não freou. "Se coisas assim acontecem a uma norte-americana, imagine o que sofre a população local... Os israelenses avançam a cada dia a linha vermelha. Ficando em silêncio, a comunidade internacional oferece sua bênção ao exército israelense. Tem-se a impressão de que o que era inaceitável há seis meses é agora normalmente admitido".

Qual será a próxima etapa? Teme ele que a cortina de fumaça iraquiana incite o exército a reocupar toda a Faixa de Gaza a exemplo da Cisjordânia? "Sharon não precisa de pretexto para invadir a faixa. Se ele quer fazê-lo, ele o fará. Mas, por enquanto, eu não espero isso. O exército quer nos cozinhar em fogo baixo. Nos acuar num canto e preparar o terreno para os extremistas".

1 - Foguetes artesanais, de um alcance de alguns quilômetros, que podem no entanto atingir as cidades israelenses próximas da Faixa de Gaza.




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