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A descoberta, pela Petrobrás, da mega-reserva brasileira pode ser encarada de duas formas: ou fonte para um “crescimento” econômico imediatista, que contribui para o aquecimento global; ou ponto de partida para um uso mais adequdo e sustentável do petróleo
- (20/12/2007) ,
A “descoberta”, pela Petrobrás, da mega-jazida de petróleo Tubi, com mais de 5 bilhões de barris na Bacia de Santos, foi muito festejada pelo governo. Teríamos consolidado enfim a auto-suficiência, sonhada desde a campanha getulista do “Petróleo é Nosso”, e garantido o suprimento desse produto, importante para a economia atual, por mais alguns anos. Porém, diante do aquecimento global resultante da matriz energética baseada no petróleo, não é demais refletir sobre qual a melhor forma de utilizar esse escasso recurso natural.
Do ponto de vista econômico tradicional, a descoberta significa que deveríamos explorar a jazida — ainda mais com o preço do barril de petróleo na casa de US$ 90,00. Porém, vale lembrar que utilizar o petróleo no presente como fonte de energia significa sustentar o crescimento econômico de um país cuja matriz energética baseia-se, em 39%, nesse combustível.
A questão é complicada: se considerarmos que o Brasil é um país de renda média (PIB per capita de US$ 3,6 mil) comparativamente ao nível de riqueza mundial (renda por habitante de US$ 5,6 mil), não utilizar agora esses recursos significaria deixar de produzir riqueza quando o petróleo é cada vez menos abundante.
Por outro lado, se o Brasil aprofundar a dependência do petróleo apenas vamos retardar uma substituição inevitável, dado que o estoque mundial de hidrocarboneto deve durar somente 40 anos, com os atuais níveis de consumo. Além disso, o aumento da preocupação ambiental, principalmente por causa do efeito estufa, a crescente resistência da sociedade ao uso de produtos poluentes e a constante instabilidade social e política dos principais países produtores de petróleo são fatores que reforçam o processo de diversificação da matriz energética e a redução da dependência do petróleo.
Ademais, a utilização do petróleo como fonte energética significa, no fim das contas, que se reduz a utilização desse recurso natural para geração de outros derivados tão importantes para o dia-a-dia, como o plástico. Atualmente, quase 85% do processamento de óleo, no Brasil, são usados para o consumo final de energia, seja em algum meio de transporte (veículos automotores, navios ou aviões) ou nas termelétricas ou indústrias. O restante pode ser processado nos mais variados processos produtivos: desde a indústria petroquímica, cujos principais produtos são os diversos tipos de plásticos, até a indústria têxtil. A importância desses produtos para a vida cotidiana é tão grande quanto a gasolina que usamos diariamente para nos deslocar: é só observar ao nosso redor para perceber que tanto o computador no qual escrevemos como o tecido sintético que usamos são resultados disso.
Assim, sem levarmos em conta todas as complicações desencadeadas por uma mudança de paradigma tecnológico, podemos fazer um rápido raciocínio, ilustrativo, sobre os desafios estratégicos na utilização das reservas de petróleo. Levando-se em consideração a projeção de crescimento do mercado de derivados no Brasil de 2,93% ao ano, proposta no Plano Estratégico da Petrobras 2020, e o consumo médio diário de 1,8 milhões de barris por dia, a reserva de petróleo de Tupi se “extinguiria” em 7 anos. Agora, pensemos num cenário kafkiano: imagine que alterássemos drasticamente o padrão da nossa matriz energética e reduzíssemos em sua totalidade a utilização de combustível fóssil em veículos. O “tempo de vida” daquela jazida saltaria de 7 para um pouco mais de 31 anos. Ou seja, apenas para o campo de Tupi, uma mudança radical no nosso padrão de consumo energético e na matriz de transportes representaria 24 anos a mais de petróleo! E se fizéssemos um cálculo semelhante para toda a reserva petrolífera brasileira? Quanto tempo mais duraria o nosso estoque?
Assim, a descoberta de Tupi pode ser encarada de duas formas: uma é enxergá-la como fonte para um “crescimento” econômico imediatista que contribui para o aquecimento global — ou seja, é insustentável. Outra, de mais longo prazo, concilia objetivos estratégicos com uma contribuição ambiental mais adequada ao cenário de crise climática. Ser dependente do petróleo ou não ser, Tupi para um objetivo ou para outro, eis a questão.
Manoel Neto e Flávio Shirahige são colunistas do Caderno Brasil de Le Monde Diplomatique.
Edições anteriores:
Apocalipse (Consumista) Now
Só no ano de 2007, a população mundial aumentará em 66 milhões de pessoas; 23.282 espécies serão extintas; 11 milhões de hectares, desmatados; 31 milhões de carros e 72 milhões de computadores produzidos e 26 trilhões de barris de petróleo extraídos
Para que as cidades ressuscitem
Proposta: lançar, na cidade mais individualista e caótica do país, um movimento de ecologia urbana, capaz de questionar a civilização do automóvel e abrir debate sobre políticas que permitam uma existência digna