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A morte é para toda a vida

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Coluna revê El espíruto de la colmena (1973), primeiro filme de Victor Erice. Muito mais que homenagem ao cinema, ou debate sobre influência da TV, obra investiga o amadurecimento, em especial o trauma provocado pela noção de que teremos fim

Bruno Carmelo - (21/02/2008)

É uma sessão de cinema que inicia a história. A pequena Ana assiste a Frankenstein e assusta- se ao ver o monstro perseguir – e matar – uma garota como ela. Duas questões imediatamente lhe vêm à cabeça: por que ele a matou? E, depois disso, porque os habitantes da cidade o matam?

El Espiritu de la Colmena segue essa fascinante personagem e as conseqüências dessa experiência em seu amadurecimento. A maior parte da crítica viu nesse filme uma grande homenagem ao (poder do) cinema. Outros generalizaram as imagens em geral, atualizando a influência que teria atualmente a televisão na formação de uma criança.

Entretanto, muito além de uma homenagem, o diretor Victor Erice faz de seu primeiro filme uma investigação do amadurecimento, principalmente o que envolve a consciência das noções de vida e morte. Ana aprende na escola as funções do corpo humano e o complexo funcionamento dos órgãos, mas ao mesmo tempo essa vida corpórea parece não corresponder àquela que se vê no filme e se dissemina no conhecimento popular.

Igualmente, a morte parece não lhe fazer sentido – muito menos a noção de vingança imposta à Frankestein. Anna está cercada de duros exemplos de amadurecimento, e sua trajetória consiste justamente em perceber de outra maneira o ambiente em torno dela.

A tal casa abandonada ocupa as esperanças de Ana de concretizar o conhecimento abstrato da morte. Esta casa de fantasmas, por fim, não parece tão diferente da sua própria

Com sua irmã, por exemplo, ela brinca de se fingir de morta (por um tempo infindável que convence mesmo o espectador), de pular uma fogueira, maltratar animais ou ainda de procurar numa casa abandonada o fantasma do monstro assassinado. Toda experiência, para elas, serve para testar os limites do corpo e do espírito.

Já os pais das garotas são duas figuras ausentes e pouco afetuosas, cada um marcado por suas frustrações e desafetos: o pai é um solitário apaixonado pela biologia (e apresenta à Ana a fascinante diferença entre cogumelos comestíveis e venenosos, ambos tão parecidos entre si), enquanto a mãe se refugia em cartas escritas a um estranho por quem estaria apaixonada, e a quem ela conta a tristeza de sua própria existência.

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"Com sua irmã, por exemplo, ela brinca de se fingir de morta, de pular uma fogueira, maltratar animais ou ainda de procurar numa casa abandonada o fantasma do monstro assassinado"

O tratamento dado aos espaços contribui para fazer de El Espíritu de la Colmena um filme carregado de uma tensão silenciosa e implícita. A casa de Ana é escura e espaçosa; e praticamente não existem móveis. Esse espaço de geografia pouco definida (nunca se sabe onde começa um cômodo ou acaba o outro) é a imagem dessa família solitária, composta de pessoas que nunca se cruzam e nunca conversam.

Os ambientes externos são igualmente incômodos. A tal casa abandonada toma grande parte da narrativa (e também das esperanças de Ana de concretizar o conhecimento abstrato da morte), e ela é cercada de um longo terreno arenoso, vazio. Não há casas, ruídos ou qualquer indício de vida em torno dessa casa que Anna freqüenta como se fosse a sua. Esta casa de fantasmas, por fim, não parece tão diferente da sua própria.

A última metáfora da morte ocorre no momento que Ana conhece um soldado ferido na guerra. Essa referência ao período franquista representa para a garota a figura real do espírito que teria tomado um corpo. O trauma decorrente dessa experiência é extremo e desencadeia uma das mais impressionantes cenas de angústia e desamparo (interpretada pela jovem atriz, que parece enfrentar essas sensações pela primeira vez diante das câmeras).

Cercada pelas abelhas criadas dentro de sua própria casa – nenhuma imagem melhor que esta de insetos que morrem ao picarem a carne humana – Ana emudece e se isola a ponto de preocupar seus pais. O que se seguirá a esse evento? A forte cena final situa a menina entre a escuridão da casa e a luz vinda de uma janela aberta; entre a crença na realidade exterior e aquela do espírito do monstro que continuaria vivo, para sempre, na casa abandonada.

El Espíritu de la Colmena (1973)
Filme espanhol dirigido por Victor Erice.
Com Ana Torrent, Isabel Telleria, Fernando Fernan Gomez.
Distribuído por Carlota Films.
Duração de 1h38.

Veja mais:

Veja: pôsteres e fotos deste filme.

Mais:

Bruno Carmelo assina a coluna Outros Cinemas. Também mantém o blog Nuvem Preta, onde resenha e comenta outros filmes. Edições anteriores da coluna:

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