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A manipulação midiática contra Havana é clara – mas a necessidade de mudanças na ilha, também. Dois caminhos parecem em debate: a “eficiência” autoritária do projeto chinês e uma integração mais ampla com a América Latina em mudança
Dirigida por Miguel Coyula, obra homônima ao romance está focada em Sérgio, personagem principal, que surge como alguém existencialista e desconforme. Já O pai, a filha e o desconhecido, de Lorenzo Regalado, baseia-se na relação entre Sérgio e a filha que ele descobre ter em Cuba
Miguel Coyula, diretor de um dos dois filmes que estão surgindo a partir de Memórias do Desenvolvimento, explica como a obra dialoga com romance de Desnoes. Para cineasta, personagem principal expressa o sentimento — entre anárquico e apático — de sua geração diante da revolução cubana
Surpreendentes na aparência, as mudanças políticas vividas por Cuba são desdobramentos da virada aberta nos anos 1990, quando se reverteu a postura de alinhamento à União Soviética. Mas não levarão a um processo de “abertura” como imaginado em Washington
Rica e poderosa, a comunidade de exilados cubanos brancos e de extrema-direita já não é majoritária, nem tão influente na maior cidade da Flórida. Sinal da mudança: três candidatos desafiam, nas eleições para a Câmara, em novembro, os eternos anti-castristas que "representam" a cidade
Desde 1819, os EUA desejam Cuba. Tal obsessão permanente não autoriza grandes ilusões de mudanças nas relações entre os dois países. Para Washington, a ilha lhes pertence. E esta não tem como abrir mão do poder que acumulou, a partir de sua posição defensiva e resistência vitoriosa
Afastamento do "comandante" abrirá, sem dúvidas, debate sobre futuro da revolução. A novidade é que as grandes mudanças no cenário internacional amenizaram a polarização de há alguns anos. E surgiu, alimentada pelo giro à esquerda da América Latina, uma instigante alternativa
Mantidas em sigilo por décadas, estão disponíveis as Notas em que ele aponta as desigualdades do socialismo real, ironiza os "calhamaços soviéticos" que "não deixam pensar" e começa a compreender a necessidade de democratizar o poder revolucionário
Criada no início do período neoliberal, a Fundação Nacional para a Democracia atuou para derrubar o regime sandinista e desestabilizar o Leste Europeu. E continua cada vez mais atuante, após o fim da Guerra Fria
Retratos de Cuba, antes da transição. Na economia, a fase da penúria acabou – porém a desigualdade cresceu e persistem ineficiência e pequena corrupção. Tateia-se um caminho, mas qual: um PC ainda mais onipresente? Ou a mobilização social, ensaiada na revolução dos e-mails?
A era Fidel está se esgotando. O projeto natural para a transição é combinar controle político nas mãos do PC com reformas capitalistas, ao estilo chinês. Mas há uma alternativa, que se apóia nos ricos processos de mobilização social da América Latina
Mais do que nos Estados Unidos, que querem re-transformar a ilha em colônia, ou na Europa, que dá a Cuba lições ou lhe torce o nariz, é nas relações com a América Latina e nas suas próprias forças vivas que Havana encontrará exemplos e apoio para evoluir
Um olhar sobre a ação internacional da medicina cubana. Ao oferecer tratamento gratuito de excelência a milhares de pacientes em todo o mundo, ela demonstra que é viável garantir a todos o direito aos bens e serviços necessários a uma vida digna
O incrível julgamento político de cinco cubanos, condenados nos EUA a até duas prisões perpétuas, por procurar evitar atentados terroristas. Enquanto isso, Washington protege agente que explodiu avião com 73 pessoas a bordo
Relatórios de organizações de direitos humanos traçam um perfil do campo de concentração mantido pelo Pentágono em Guantanamo - e revelam a resistência dos prisioneiros
Pela primeira vez, 38 anos depois, o relato da chegada do corpo do revolucionário recém assassinado pelo exército boliviano, sob orientações de oficiais norte-americanos e de agentes da CIA, antes de sua apresentação para a mídia internacional
Seria possível condenar a política de agressão permanente do governo norte-americano em relação a Cuba e, ao mesmo tempo, lembrar as violações das liberdades políticas na ilha sem ser objeto de um fogo cruzado de críticas?
A União Européia não hesita em aplicar sanções a Cuba em função de medidas repressivas que são previstas por todos os seus Estados membros. Bruxelas não admite a evidência de que, diante do assédio dos EUA, Havana exerceu um direito de legítima defesa
Em abril de 2003, enquanto o mundo conhecia as inaceitáveis penas pronunciadas em Havana contra opositores não-violentos, nos EUA, diante da indiferença da mídia internacional, eram confirmadas as duras condenações infligidas aos cinco agentes antiterroristas cubanos
Quando George W. Bush parece decidido a atacar o Iraque – sem levar em conta as conseqüências – é bom lembrar que, há quarenta anos, em outubro e novembro de 1962, a crise dos mísseis de Cuba colocou a humanidade à beira de um confronto nuclear
O anticastrismo primário é o liberalismo dos imbecis