» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» Le maintien de l'ordre à l'épreuve des spectacles sportifs
» Le roman du « grand remplacement »
» Nord-Kivu : un tourbillon de conflits sans fin
» Mali's Tuaregs: ‘For us, this war is existential'
» Eastern DRC: mines, armed groups, refugees
» Six decades of French motorway building
» Per capita income and Venezuelan population of Madrid
» India reflected on the small screen
» Elite sports versus the pull of the sofa
» Senegal: a self-correcting democracy
» DRC: chaos and misery of a failed state
» Os Sopranos: "gangsters" neurasténicos
» Jornalismo de lama, jornalismo oficial
» Alojamento local e crise de habitação: o que a direita finge não perceber
» Simplex Ambiental: dar a chave do galinheiro à raposa
» As eleições europeias e os novos desafios à soberania
» Será preciso desobedecer à Europa?
» Madrid, refúgio latino-americano
» O ambiente sacrificado ao agronegócio
Num país governado pela extrema-direita, os paramilitares continuam agindo impunemente. Em conluio com o exército e inúmeros políticos, eles já desalojaram mais de 3 milhões de pessoas e seguem assassinando as lideranças dos movimentos sociais
Decretado pelo presidente Uribe, fim das negociações para troca de reféns revela: tanto governo quanto as FARC sabotaram a paz, porque vêem nas armas sua fonte de legitimidade e poder. Desfecho ressalta papel da sociedade civil no fim do conflito e na construção de nova democracia
Num país golpeado pela violência política, a sociedade civil reage humilhando, em eleições regionais, os grupos pára-militares e o presidente associado a eles. Apoio a Uribe é cada vez mais precário, e sistema partidário tradicional está em frangalhos
Isolados, os paramilitares criam falsas ONGs, simulam relações internacionais solenes, fingem ter no exterior o apoio que já lhes falta em seu país
A revelação, há meses, das relações entre paramilitares e política, mergulhou o país numa crise duradoura. Pergunta: a sociedade será capaz de vencer o círculo infernal de brutalidade, no qual se juntam as milícias de direita e a guerrilha de "esquerda"?
Na longa guerra travada entre governo e guerrilhas, já houve, em diversos momentos, troca de prisioneiros
A possível reeleição do presidente Uribe e a continuidade de sua "guerra total" contra as guerrilhas deixam mais distante a troca humanitária de prisioneiros com as FARC
Lei aprovada recentemente na Colômbia abre espaço para que os grupos paramilitares fiquem impunes e suas fortunas, construídas com narcotráfico e espoliação, intocadas
A exterminação dos membros da União Patriótica chama a atenção para uma das causas que explicam a duração e a crueldade do interminável conflito armado colombiano: uma democracia formal que camufla técnicas sofisticadas de eliminação dos opositores
Os Estados Unidos apóiam seqüestros em território venezuelano e homenageiam paramilitares na fronteira da Colômbia
Do Panamá à Venezuela, o Plano Colômbia consolida a política de ingerência americana na região e viola a soberania dos países, provocando crises diplomáticas que chegam à beira de conflitos militares
O plano Colômbia legalizou as atividades realizadas há anos por empresas militares privadas na guerra contra as guerrilhas, diminuindo a necessidade de presença ostensiva de militares norte-americanos que, no entanto, mantêm o controle dessas operações
Em dezembro de 1999, o Panamá recuperou a soberania do canal. A Colômbia, no entanto, jamais recuperou o Panamá, província que lhe pertencia e lhe foi surrupiada por aventureiros internacionais em função de objetivos estratégicos comerciais
Há muitos anos o célebre escritor colombiano vem se dedicando a suas memórias, cujo primeiro volume sairá na França em outubro. Nesse meio tempo, ele escreveu uma série de seis contos que podem ser lidos de maneira independente, sem ligação entre si. Com título «En agosto nos vemos», também podem ser fruidos em ordem, com a continuidade dramática de uma novela. Este é o terceiro da série
Foi sob uma chuva de morteiros atirados pelas Farc que Alvaro Uribe Vélez assumiu suas funções em agosto do ano passado, anunciando o recrudescimento do conflito entre o Estado e as guerrilhas, agora com intervenção cada vez maior dos forças norte-americanas
Enquanto as negociações com as guerrilhas - Farc e o ELN - continuam em ponto morto, o governo Uribe, com apoio de Washington, recebe de braços abertos os paramilitares ligados a assassinatos de civis e a violação dos direitos humanos
Reportagem sobre as FARC, o grupo guerrilheiro mais antigo da América Latina: as relações entre os combatentes e o povo, as suspeitas de envolvimento com o narcotráfico, a escalada militar norte-americana, as saídas para pacificar um país onde lutar por justiça social pode ser sinônimo de estar condenado à morte