Jornalismo Crítico | Biblioteca e Edição Brasileira | Copyleft | Contato | Participe! |
Uma iniciativa


» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?

» MST, 40: muito além das ocupações

» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais

» Como Florestan depenou o mito da democracia racial

» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo

» A greve das universidades e os ecos de 2013

» MST, 40: o que mudou na luta pela terra

» Crônica sobre paciência política, enganos e marasmos

» O dia em Israel também passou a sentir medo

» Privatizar a Sabesp é retroceder na pior hora

Rede Social


Edição francesa


» Le glacis, une obsession russe

» En Israël, les dirigeants laïques enrôlent la religion

» Les déshumanisateurs

» Domination coloniale, mode d'emploi

» Inde, l'envers d'une puissance

» Narendra Modi, une autre idée de la démocratie

» Colère paysanne, acte deux

» Puisque l'Inde n'est pas la Chine

» L'automobile à l'ère de Darwin

» L'autoroute et le marchand de sable


Edição em inglês


» April: the longer view

» India: democracy in name only?

» In rural France, the far right is prospering

» China: the invention of the roadmap to global power

» It's so very nice to be nice

» The lucrative world of international arbitration

» USA: guns are a way of life

» Russia: the lessons of history

» Macron's poodles are the new dogs of war

» Zionism's cooption of Judaism


Edição portuguesa


» Festa 25 anos + Conferência-Debate com Benoît Bréville

» A história como arma de guerra

» O choque da extrema-direita nos 50 anos da revolução

» 25 anos, 25 artistas

» Extrema-direita: o que tem o Algarve que é diferente dos outros?

» Vem Abril

» Abril x 50: uma democracia consensual?

» A Constituição de Abril de 1976: elo perdido da transição energética?

» aranzel das raspadinhas

» Zona de protecção, uma obsessão russa


Iraque

Por que o Congresso não acaba com a guerra do Iraque?

No período recente, quase toda vez que um presidente norte-americano enviou tropas ao exterior, o Congresso abdicou de suas prerrogativas constitucionais em matéria bélica. Daí os obstáculos que enfrentam agora os democratas realmente desejosos de pôr fim aos combates no Oriente Médio

Ryan Hendrickson
14 de janeiro de 2008

Paquistão: o novo elo fraco da geopolítica norte-americana

Num contexto geopolítico instável, marcado pelos atropelos da “guerra contra o terror”, um dos mais sólidos pontos de apoio do presidente Bush acaba de ceder. A proclamação do estado de sítio pelo general Pervez Musharraf é uma grave confissão de fraqueza da parte do ditador paquistanês

Ignacio Ramonet
12 de dezembro de 2007

O Império enxerga seu declínio

As divergências no interior do stablishment norte-americano tornam-se agudas, num sinal de que a guerra contra o Iraque pode ter revelado as debilidades do exército e, ainda mais grave, devastado a "legitimidade mundial da América"

Philip S. Golub
15 de outubro de 2007

Muçulmanos contra a Al-Qaeda

Tanto no Iraque quanto no Afeganistão, a rede terrorista de Bin Laden enfrenta oposição crescente de outros grupos armados árabes. Suspeita-se, ao priorizar o combate entre facções muçulmanas, ela esteja fazendo o jogo da Casa Branca

Syed Saleem Shahzad
8 de agosto de 2007

Takfirismo, ideologia messiânica

Cada vez mais influente na Al-Qaeda, doutrina prega Estados islâmicos ultra-ortodoxos, volta-se contra os árabes moderados e o xiismo e chega a relativizar combate ao ocupante estrangeiro

Syed Saleem Shahzad
8 de agosto de 2007

Por que vacila o movimento contra a guerra

Um veterano das mobilizações antiimperialistas nos EUA explica, a seu modo, a ausência de grandes protestos contra o ocupação do Iraque, num momento em que dois terços da população defendem a volta dos soldados

Alexander Cockburn
27 de julho de 2007

Ora, a democracia

Publicado em dezembro, o Manual de Contra-insurgência dos EUA para o Iraque flerta com a tentação de “liquidar” a guerra por meio de uma nova onda de violência

Helena Cobban
29 de abril de 2007

O conto da "reconstrução"

Fotografia de um imenso desperdício. Dezenas de bilhões de dólares supostamentes destinados a reerguer o Iraque são torrados em projetos inviáveis, equipamentos inúteis e favorecimento aos “amigos” da Casa Branca

Joy Gordon
29 de abril de 2007

O imperador quer surfar no atoleiro

Como Bush descartou as propostas para uma saída diplomática no Oriente Médio e investiu num plano semi-messiânico, que ameaça incendiar a região e pode humilhar os EUA

Ibrahim Warde
29 de abril de 2007

Como Bush está perdendo a guerra

A oposição ao conflito no Iraque já não está restrita ao movimento pacifista. Entre os próprios conservadores norte-americanos, crescem a cada dia as correntes que condenam a aventura militar do presidente e pedem o início da retirada

Brendan Smith , Jeremy Brecher
20 de outubro de 2006

A demonização forçada dos xiitas

Na onda do ataque ao islamismo, afirma-se que os xiitas iraquianos agem a serviço do Irã e ameçam governos do Oriente Médio. Uma análise menos superficial revela que não formam um bloco único e só acentuaram sua identidade religiosa com a destruição de seu país

Hamid Yasin, Peter Harling
6 de setembro de 2006

Quem são os insurgentes?

Três anos depois da invasão de seu país pelos EUA, a resistência iraquiana mudou. Já não promove espetáculos brutais, como as decapitações. Mas, ao contrário do que diziam os EUA, a guerra deu vida nova à Al-Qaeda

Mathieu Guidère, Peter Harling
1º de maio de 2006

O Império ilude a si mesmo

Como a CIA e outras agências foram manipuladas, nas guerras contra Vietnã e Iraque, para produzir as "informações" que interessavam à Casa Branca e iludir a opinião pública. Por que esta deformação pode ser catastrofica para os próprios planos militares dos EUA

Gabriel Kolko
1º de abril de 2006

Quem faz as guerras químicas

No momento em que os EUA usam fósforo branco e urânio empobrecido contra o Iraque, vale observar as seqüelas do agente laranja provoca no Vietnã, vinte anos após pulverizado

Francis Gendreau
1º de janeiro de 2006

Fósforo branco sobre Falluja

A revista do exército dos EUA descreve o produto químico como "arma psicológica" para desalojar insurgentes dos seus esconderijos, uma tática chamada "shake’n bake" ("agitar e assar")

Maria Wimmer
1º de janeiro de 2006

O que estamos fazendo no Iraque?

Após 27 meses de ocupação americana e da escalada de violência e mortes que acarreta por todos os lados, a guerra inventada por Bush segue vitimando também os norte-americanos, sua juventude, suas liberdades e seu modo de viver

Howard Zinn
1º de agosto de 2005

Londres, Bagdá

As conseqüências trágicas para os britânicos do alinhamento de Blair com o belicismo de Washington, apesar da grande oposição popular à guerra

Ignacio Ramonet
1º de agosto de 2005

Os xiitas divididos entre Bagdá e Teerã

A vitória do aiatolá Sistani nas eleições iraquianas faz surgir a crença de uma “ameaça xiita” – que não leva em conta a diversidade e as divisões políticas e religiosas no seio das comunidades

Ahmad Salamatian
1º de julho de 2005

O grande negócio da guerra

A terceirização avançada do sistema de defesa americano traz conseqüências para o pós-guerra no Iraque, que recebe empresas de segurança privada que fazem, às vezes, de força de ocupação, disseminando caos e violência

Sami Makki
1º de novembro de 2004

Nosso amigo Saddam

Como as empresas e os governos ocidentais, em especial o dos Estados Unidos, apoiaram a ascensão de Saddam, a ditadura de Saddam, as guerras de Saddam e os crimes de Saddam

Barry Lando, Michel Despratx
1º de novembro de 2004

Imagens e carrascos

Uma guerra colonial caracteriza-se pela arrogância dos invasores, por sua convicção de terem origem numa categoria superior, pelo desprezo pelo colonizado

Ignacio Ramonet
1º de junho de 2004

Do sonho imperial ao lamaçal iraquiano

O consenso em favor da guerra, fabricado pelo pavor pós 11 de setembro, transformou-se em profunda crise de legitimidade do poder norte-americano. Amplificam-se as críticas à política de Bush, e o futuro imperial dos Estados Unidos depende agora das eleições deste ano

Philip S.Golub
1º de junho de 2004

A redescoberta do nacionalismo

Os iraquianos deixam em segundo plano suas diferenças étnicas e religiosas e se unem para combater os invasores americanos

Juan Cole
1º de maio de 2004

Negócio de sangue e lucros

Nem a insurreição, a retirada das tropas espanholas ou o renascimento do nacionalismo iraquiano impedem o grande negócio americano. Com contratos fabulosos e acima de qualquer lei, grandes empresas americanas ligadas ao governo faturam alto na reconstrução do país

Ibrahim Warde
1º de maio de 2004

A nova máscara da política norte-americana

Com a desmoralização do discurso americano no Iraque e a crescente revolta à ocupação do país, Washington lança sua nova cartada para a região: um plano que inclui ’democracia’ acompanhada de privatização e controle sobre a exploração dos mercados

Gilbert Achcar
1º de abril de 2004

A contestação da ordem midiática

Como reflexo da visível manipulação da informação sobre a guerra no Iraque e de uma decisão governamental que favorece a desregulamentação do setor, cresce a mobilização e o questionamento da sociedade norte-americana sobre concentração da mídia

Eric Klinenberg
1º de abril de 2004

A derradeira traição

Mandar rapazes e moças para o outro lado do mundo, equipados com as armas mais terríveis que existem ? e que, no entanto, não os põem a salvo de ações de guerrilheiros que os irão deixar cegos ou inválidos ? é a última traição do governo americano para com seu povo e sua juventude

Howard Zinn
1º de abril de 2004

A guerra do pós-guerra

A vitalidade da resistência iraquiana, encarnando a revolta contra a invasão estrangeira, fez desabar todos os prognósticos norte-americanos. Seu futuro e seu êxito dependerá de sua capacidade de superar suas profundas divisões internas

Paul-Marie de La Gorce
1º de março de 2004

Qual autonomia para os curdos?

Expulsos de suas regiões tradicionais pela política de ?arabização? do Ba?ath ao longo das últimas décadas, os curdos foram beneficiados pela guerra que derrubou Saddam Hussein e agora definem o modelo de autonomia que irão pleitear

Michel Verrier
1º de março de 2004

Vitória certa, paz impossível

A superioridade tecnológica militar dos EUA é indiscutível e absoluta, desde que haja um campo de batalha, mas não quando o conflito de se torna uma guerrilha urbana, como no Iraque, e os atentados terroristas de multiplicam

Pierre Conesa
1º de janeiro de 2004

A complexa oposição armada

A oposição armada é um fenômeno dinâmico e em mutação. A dissolução dos órgãos de segurança iraquianos e as carências dos invasores em matéria de informação ofereceram seis meses aos grupos de opositores para se organizarem e convergirem

David Baran
1º de dezembro de 2003

O libertador no trono do tirano

Mais de seis meses após a invasão do Iraque, são raras as reportagens que sugerem apoio ou adesão às forças norte-americanas. Prevalecem as críticas e expressões como “a situação está pior do que antes” ou “eles são como Saddam”...

David Baran
1º de dezembro de 2003

O “chiqueiro” iraquiano

“Uma rebelião pode ser conduzida por 2% de ativistas e 98% de simpatizantes passivos.” (T. E. LAWRENCE)

Fruto de um erro de análise e de um sonho delirante dos ideólogos de Washington, a ocupação do Iraque tornou-se rapidamente um pesadelo para as forças norte-americanas e seus aliados, alvos de ataques crescentes da resistência iraquiana

Ignacio Ramonet
1º de dezembro de 2003

Danos de guerra: uma contabildade variável

O direito internacional prevê indenizações para países agredidos. Mas enquanto o Iraque deixa seu petróleo nas mãos de firmas ocidentais para ressarcir o Kuait, os EUA nunca pagaram um centavo ao Vietnã, Nicarágua, Kosovo, Afeganistão e Iraque

Monique Chemillier-Gendreau
1º de outubro de 2003

A onda do caos

Dois anos após o 11 de setembro, o que chama a atenção de qualquer observador atento aos fatos é que as espetaculares vitórias norte-americanas se afundam politicamente num atoleiro, tanto no Afeganistão quanto no Iraque

Alain Gresh
1º de setembro de 2003

Niilismo

O ataque que destruiu a sede das Nações Unidas demonstrou a limitação intelectual e o comportamento criminoso dos responsáveis pela ação, que podem ter provocado, com isso, o fortalecimento da posição norte-americana na região

Alain Gresh
1º de setembro de 2003

O império da cultura do ódio e dos delírios paranóicos

Potência invasora no Iraque, os EUA se comportam como colonizadores, instaurando sua dominação sobre a humilhação dos autóctones, cuja origem está na cultura norte-americana voltada historicamente para a agressão e não para a conciliação social

Denis Duclos
1º de agosto de 2003

República Islâmica sob pressão

Diante do desenvolvimento espetacular das organizações xiitas no Iraque, o regime iraniano vê aumentar as ameaças norte-americanas e a exasperação de grande parte da população com o poder dos mulás e com a impotência dos grupos reformistas

Paul-Marie de La Gorce
1º de julho de 2003

Mentiras de Estado

A gigantesca manobra de “intoxicação” informativa promovida pelo governo Bush para invadir o Iraque se insere em uma longa tradição de mentiras que acompanha a história dos Estados Unidos, sobretudo, quando precisam justificar uma guerra

Ignacio Ramonet
1º de julho de 2003

De repente, uma luz apareceu ao presidente

Como os Estados Unidos, dando às costas aos princípios que nortearam os principais arquitetos dessa nação, chegaram ao ponto de achar que têm por missão travar a luta do Armageddon, no Iraque ou em qualquer outro lugar?

Lewis H. Lapham
1º de julho de 2003

Os estragos das forças de ocupação em Falluja

Embora tenham entrado em uma cidade pacificada, o ostensivo aparato invasor norte-americano provocou conflito e o protesto em frente à escola ocupada por soldados, cujo saldo de mortos foram 15 civis iraquianos

David Baran
1º de junho de 2003

A remontagem de uma terra ocupada

Divididos e desorientados diante dos escombros do regime de Saddam e da inércia da ocupação norte-americana, iraquianos começam a ocupar os vazios de poder, apegados à promessa de libertação, em sentido amplo.

David Baran
1º de junho de 2003

Urânio emboprecido mais uma vez

Embora a suposta posse de armas de destruição em massa pelo Iraque sirva como principal pretexto para a guerra contra aquele país, os Estados Unidos utilizaram bombas de urânio empobrecido em várias de suas campanhas militares recentes

1º de maio de 2003

A estratégia do caos absoluto

A adoção da estratégia de "choque e pavor" na guerra do Iraque levou o terror não só aos iraquianos, mas também aos aliados, justificando os excessos por meio de um nervosismo baseado não no perigo inimigo, mas no confronto com o caos vigente

Alain Joxe
1º de maio de 2003

Neo-imperialismo

Ao nomear um general reformado para administrar um país vencido, os Estados Unidos mais uma vez ignoram o direito internacional, relembrando de forma deplorável as velhas práticas do tempo dos impérios coloniais e dos mandatos

Ignacio Ramonet
1º de maio de 2003

Crimes e mentiras de uma "guerra de libertação"

Depois de uma agressão criminosa, os iraquianos dizem sim à liberdade e ao Islã, e não à América e a Saddam. Mas os EUA têm planos de uma administração direta do Iraque e impõem uma hegemonia humilhante que deverá incentivar o terrorismo

Alain Gresh
1º de maio de 2003

Uma bofetada na civilização

As forças da coalizão não só trucidaram e humilharam o povo e a cultura do Iraque, mas esbofetearam a civilização ao permitir os saques e o vandalismo no Museu Nacional. O legado iraquiano perdido nesta guerra pertencia a toda a humanidade

May Muzaffar
1º de maio de 2003

Agressão ilegal

Ao iniciar sua “guerra preventiva” contra o Iraque, os Estados Unidos abalaram a ordem mundial. Embora sem grandes ilusões, esperava-se que o país mais poderoso da Terra não virasse ostensivamente as costas aos grandes princípios da moral política.

Ignacio Ramonet
1º de abril de 2003

O passo a passo da crise mundial

A necessidades de tempo para reunir tropas na região do Iraque e a decisão de Bush de se submeter às Nações Unidas favoreceram a oposição mundial à guerra e o crescimento da crítica à hegemonia norte-americana

Paul-Marie de La Gorce
1º de abril de 2003

Ordem americana custe o que custar

Depois de demitir assessor que declarou que o custo do conflito poderia chegar a 200 bilhões de dólares, governo Bush mantém a crença de que o esforço de guerra e diminuição de impostos são os melhores remédios para a economia norte-americana

Ibrahim Warde
1º de abril de 2003

Curdos: eternamente traídos

Desde o final da I Guerra Mundial, inúmeras potências utilizaram-se dos curdos para abandoná-los na última hora. Nos anos 70, com ajuda norte-americana, israelense e iraniana, eles foram usados para enfraquecer o regime ba’athista

1º de abril de 2003

Macartismo, versão Bush

Bombardeado por um noticiário tendencioso, omisso e nitidamente reacionário – basta ver qualquer jornal, impresso ou de TV, sobre o ataque ao Iraque –, o leitor norte-americano ainda tem que ouvir a extrema-direita dizer que a imprensa é comunista

Eric Alterman
1º de março de 2003

A era da guerra perpétua

A prepotência norte-americana e a falta de argumentos que justifiquem esta “guerra preventiva” vem sendo questionadas pela opinião pública mundial, que teme as mudanças que o conflito no Iraque prenuncia para o equilíbrio mundial.

Ignacio Ramonet
1º de março de 2003

Fim de reinado em Bagdá

Ao contrário das vezes anteriores, o povo iraquiano parece acreditar que, desta vez, as ameaças norte-americanas de invadir o Iraque são concretas. Mas não sabe o que fazer: se a repressão de Saddam Hussein é ruim, uma ocupação estrangeira é pior...

David Baran
1º de fevereiro de 2003

O pragmatismo de Anthony Blair

Por que estaria o primeiro-ministro britânico se colocando numa posição em que é tão facilmente ridicularizado como a “mascote” (’poodle’) dos Estados Unidos? Por que se envolve numa guerra concebida segundo interesses estratégicos norte-americanos?

Tom Bentley
1º de fevereiro de 2003

A chantagem nuclear

Ao substituir sua política de contenção pela de guerra preventiva e inventar o “eixo do mal”, Bush cometeu a imprudência de provocar a Coréia do Norte que, ameaçada por um “ataque preventivo”, tomou a iniciativa de colocar Washington na parede

Bruce Cumings
1º de fevereiro de 2003

Antes da guerra

Não foi possível estabelecer qualquer tipo de vínculo entre Bagdá e as redes terroristas islâmicas. Conseqüentemente, a opinião pública mundial continua exigindo provas indiscutíveis que justifiquem a guerra contra o Iraque

Ignacio Ramonet
1º de fevereiro de 2003

As regras da desinformação

A manipulação da informação tem certas regras: a crise que antecede uma guerra é levada ao paroxismo, o Estado inimigo é transformado em demônio e seu chefe é apresentado como “aventureiro”, “psicopata”, “comunista” ou “nazista”

Eric Rouleau
1º de fevereiro de 2003

O exército, a grande incógnita

Desempenhando um papel fundamental na tomada do poder, em 1968, pelo Partido Ba’ath, o exército iraquiano foi progressivamente despolitizado até 1991, quando foi derrotado e humilhado na guerra do Golfo, rebelando-se contra o regime

Faleh A. Jabar
1º de janeiro de 2003

A luta pelo pós-Saddam Hussein

Duas correntes discutem o futuro político do Iraque após a queda de Saddam Hussein: uma delas, a dos “pombos”, é a do Departamento de Estado e da CIA; a outra, dos “falcões”, é a do vice-presidente norte-americano e dos militares

Isam Al-Khafaji
1º de janeiro de 2003

Lições de uma História esquecida

Há 80 anos, tropas do império britânico tomaram Bagdá e tentaram decidir o futuro do país. Passado um primeiro momento, porém, reconheceram a hierarquia existente e devolveram o poder às elites do regime anterior

Charles Tripp
1º de janeiro de 2003

Uma ONU refém de Washington

O argumento de legítima defesa contra o Iraque é injustificável. Não existe ameaça alguma plausível dirigida contra os Estados Unidos e nenhuma prova da ligação do regime iraquiano com a ameaça representada pela Al-Qaida

Richard Falk
1º de dezembro de 2002

Dois pesos e duas medidas

Os Estados Unidos impuseram, no mês passado, a destruição dos programas de armamento do Iraque sob a alegação de que aquele país violara uma resolução da ONU. Antes desse episódio, resoluções da ONU haviam sido violadas 91 vezes...

Serge Halimi
1º de dezembro de 2002

Um não à guerra

Em entrevistas a vários jornais, militares, intelectuais, políticos e artistas do mundo inteiro manifestam sua indignação, seu repúdio, sua resistência à insanidade de uma nova guerra, liderada pelos Estados Unidos

1º de novembro de 2002

Em nome dos direitos humanos...

Enquanto prossegue o debate sobre o uso, ou não, da força contra o Iraque, não são levadas em conta, infelizmente, as conseqüências diretas de qualquer ação militar potencial sobre os direitos humanos do povo iraquiano

1º de outubro de 2002

Oitenta anos depois…
1º de outubro de 2002

Paisagens antes da guerra

Indesejáveis para o regime turco, os curdos são tolerados pelo governo de Teerã (existem 10 milhões no Irã, quase 15% da população do país). Seu sonho é um só: que Bush bombardeie logo o Iraque para poderem voltar para sua terra...

Michel Verrier
1º de outubro de 2002

Os segredos da sobrevivência

Um dos países mais ricos do mundo em petróleo, o Iraque assistiu, nos últimos vinte anos, a uma queda de 75% de seu Produto Nacional Bruto. A renda ’per capita’ caiu de 4.200 para 300 dólares. Mas, apoiado por tribos e clãs, Saddam Hussein continua líder

Faleh A. Jabar
1º de outubro de 2002

O que nós não sabemos...

O secretário da Defesa norte-americano disse, a respeito das armas iraquianas, o seguinte: “Existem coisas que nós sabemos que sabemos. Existem coisas que nós sabemos que não sabemos. E existe aquilo que nós não sabemos que não sabemos”

1º de outubro de 2002

Objetivo: Bagdá

Hoje como ontem, a Casa Branca não tem interesse na volta dos inspetores, mas num pretexto para uma aventura militar que pode acentuar ainda mais o fosse que separa o mundo muçulmano do Ocidente

Alain Gresh
1º de setembro de 2002

As controvérsias de Washington

Em oposição à política de Bush, há uma corrente que tem por alvo o Iraque e outros países árabes, origem dos homens de Bin Laden e de outros grupos terroristas. É, portanto, no Oriente Médio que os Estados Unidos devem travar e ganhar essa guerra

Paul-Marie de La Gorce
1º de novembro de 2001

Palavras-chave no mesmo grupo
[países]

Outros grupos de palavras-chave

BUSCA

» por tema
» por país
» por autor
» no diplô Brasil

BOLETIM

Clique aqui para receber as atualizações do site.

Destaques

» O planeta reage aos desertos verdes
» Escola Livre de Comunicação Compartilhada
» Armas nucleares: da hipocrisia à alternativa
» Dossiê ACTA: para desvendar a ameaça ao conhecimento livre
» Do "Le Monde Diplomatique" a "Outras Palavras"
» Teoria Geral da Relatividade, 94 anos
» Para compreender a encruzilhada cubana
» Israel: por trás da radicalização, um país militarizado
» A “América profunda” está de volta
» Finanças: sem luz no fim do túnel