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Armas nucleares: da hipocrisia à alternativa

Enquanto alguns dos países mais armados do planeta apontam o dedo para o Irã, campanha da sociedade civil sugere abolir de fato os artefatos atômicos — e deixar de dividir o mundo entre as nações que têm as bombas e as outras. Discurso de Lula apoia proposta

5 de abril de 2010

A “América profunda” está de volta

Nos artigos do Le Monde Diplomatique, retratos do ultraconservadorismo que alimenta a ascensão de Sarah Palin e do Tea Party

8 de fevereiro de 2010

Quem tem medo de Obama

Aclamado pela mídia, a futura política de Obama permanece incerta. Ele é negro, mas não é baiano. E muito menos arretado. O novo presidente mostrarará ao mundo o que que a baiana tem?

Paulo Cannabrava Filho
12 de dezembro de 2008

O que o Império Britânico poderia ensinar aos EUA

No momento em que a influência dos Estados Unidos sobre o resto do mundo parece ameaçada, vale a pena ensair uma comparação entre a o império norte-americano e o que o precedeu. Ela revelará, entre outros pontos, que a Grã-Bretanha teve, em meados do século 20, a sabedoria de perceber que seu poder tinha limites. Os EUA serão capazes do mesmo?

Eric Hobsbawm
23 de novembro de 2008

McCain e Obama: as idéias sobre política externa

Embora os dois candidatos se mantenham no terreno do discurso aceitável pelo “mainstream” da política americana, há nuances significativas. A discordância mais profunda diz respeito à atitude perante a Rússia: enquanto Obama defende o diálogo, McCain aposta em um confronto nos moldes da Guerra Fria

Michael T. Klare
13 de outubro de 2008

Os democratas na conquista do Oeste

Campanha de Obama decide enfrentar os republicanos em seu reduto mais forte – uma região onde o eleitorado, rural e conservador, adora armas, rejeita o aborto, abomina ambientalistas e desconfia de tudo que tem a ver com o Estado

Serge Halimi
12 de outubro de 2008

O patriotismo de cada um
Serge Halimi
12 de outubro de 2008

Para compreender a crise financeira

Mercados internacionais de crédito entraram em colapso e há risco real de uma corrida devastadora aos bancos. Por que o pacote de 700 bilhões de dólares, nos EUA, chegou tarde e é inadequado. Quais as causas da crise, e sua relação com o capitalismo financeirizado e as desigualdades. Há alternativas?

Antonio Martins
6 de outubro de 2008

A moeda, o crédito e o capital financeiro

A estatização das gigantes do crédito imobiliário nos EUA reensina: ao contrário do que crê a teoria econômica convencional, poder estatal e mercado não estão em conflito, no capitalismo. A “memorável aliança”, entre eles encontra-se origem do sistema e segue movendo sua expansão no século 21

José Luís Fiori
14 de setembro de 2008

Barack Obama e a América Latina

Uma análise detalhada sobre o primeiro documento em que candidato expõe suas políticas para a região. Propostas mesclam conservadorismo com importantes novidades. Mas tom geral é de mudança, e autora frisa: abriu-se a possibilidade de rever as políticas que prevaleceram nas últimas décadas

Laura Carlsen
9 de setembro de 2008

A dinâmica da grande queda

O declínio da capacidade produtiva dos EUA, em contradição com o aumento impressionante do consumo e do crédito, está na origem da crise. Mas ela foi ampliada pela recusa das autoridades a rever dois dogmas do neoliberalismo: o "livre" comércio e a "livre" circulação de capitais

Dominique Lévy , Gérard Duménil
15 de agosto de 2008

Escopeta não é chocalho

Ao reativarem a IV Frota, os EUA sugerem que têm força para, por exemplo, bloquear o comércio externo da América do Sul. Em teoria, a disposição de um estado mais poderoso a exercer violência só pode ser enfrentada por alianças entre parceiros que consigam superar suas próprias rivalidades

José Luís Fiori
17 de julho de 2008

Um eixo de desenvolvimento econômico
Johanna Levy
28 de maio de 2008

A polêmica ascensão dos fundos soberanos

Acossada pela crise, a fortaleza das finanças abre-se para investimentos salvadores de países do Sul. Em teoria, os "donos do mundo" podem perder controle sobre bancos e empresas muito relevantes. Mas os resultados práticos são, por enquanto, desfavoráveis aos "emergentes"

Ibrahim Warde
27 de maio de 2008

Em favor da folha de coca

Ligada à cultura ancestral dos povos andinos e consumida há milênios, ela tem propriedades alimentares e farmacêuticas reconhecidas em inúmeros estudos científicos. Mas o preconceito, as politicas toscas de combate às drogas e as pressões dos EUA querem mantê-la proibida

Johanna Levy
26 de maio de 2008

Triste balanço do "livre" comércio

Num caso emblemático da crise alimentar no planeta, a alta dos preços desencadeia protestos no México, obriga o governo a subsidiar a importação e desequilibra a balança comercial. Em 14 anos, Nafta devastou a economia e obrigou milhões de empobrecidos a deixar o país

Anne Vigna
21 de abril de 2008

Surpresa em Miami

Rica e poderosa, a comunidade de exilados cubanos brancos e de extrema-direita já não é majoritária, nem tão influente na maior cidade da Flórida. Sinal da mudança: três candidatos desafiam, nas eleições para a Câmara, em novembro, os eternos anti-castristas que "representam" a cidade

Maurice Lemoine
21 de abril de 2008

Nas finanças, a doença da Saúde

Sinal da gravidade das turbulências econômicas: nos EUA, o sistema de assistência médica já desequilibra o orçamento das famílias e do Estado — e transborda para o debate eleitoral. Mas haverá vontade política para desatrelar a Saúde dos vínculos mercantis que a estrangulam?

Flávio Dieguez
8 de março de 2008

Crise 2008?

Estamos frente à mais importante crise desde que se iniciou a presente globalização. O desfecho reside na capacidade das economias asiáticas substituírem o motor norte-americano. Seria então uma nova manifestação do declínio do Ocidente anunciando o deslocamento próximo do centro da economia mundial dos Estados Unidos para a China. Dessa forma, esta crise marcaria o fim de um modelo

Ignacio Ramonet
15 de fevereiro de 2008

Como a Al-Qaeda implantou-se no Líbano

Os combates entre o exército e a Fatah Al Islam, que terminaram com dezenas de mortes, revelam que a rede de Bin Laden chegou à antiga "Suíça do Oriente Médio". Seria algo impossível sem a invasão do Iraque pelos EUA e a guerra perdida de Israel, em 2006

Fidaa Itani
14 de fevereiro de 2008

A nau dos dinossauros

No crepúsculo da Era Bush, centenas de neo-conservadores norte-americanos embarcam num cruzeiro marítimo, durante o qual debatem o "sucesso notável" dos EUA no Iraque, a "inexistência" do aquecimento global e o "risco iminente" de dominação muçulmana sobre a Europa. Nosso repórter estava com eles

Johann Har
14 de fevereiro de 2008

Fogo sobre o Camboja

Novas informações revelam: bombardeios dos EUA sobre o país, entre 1965 e 73, foram cinco vezes mais intensos que se supunha, e possivelmente os mais pesados da História. Brutalidade entregou população ao extremismo genocida do Khmer Vermelho — presságio do que pode ocorrer no Iraque

Ben Kiernan , Taylor Owen
16 de janeiro de 2008

Um sopro de oxigênio na mídia norte-americana

Frente ao crescente alinhamento das grandes corporações da comunicação com o governo e de sua ostensiva perda de qualidade, uma fatia cada vez mais do público se volta para esse noticiário independente, em busca de informações confiáveis. A cada semana, duas novas emissoras de rádio ou tevê inserem o boletim em sua programação

Danielle Follett, Thomas Boothe
14 de janeiro de 2008

Por que o Congresso não acaba com a guerra do Iraque?

No período recente, quase toda vez que um presidente norte-americano enviou tropas ao exterior, o Congresso abdicou de suas prerrogativas constitucionais em matéria bélica. Daí os obstáculos que enfrentam agora os democratas realmente desejosos de pôr fim aos combates no Oriente Médio

Ryan Hendrickson
14 de janeiro de 2008

California Dreamin’ e os absurdos do poder

Premiado em Cannes, filme de Cristian Nemescu serve-se da comédia e do absurdo para revelar impasses da autoridade, impotência oculta do militarismo e limites de certas resistências. Mesmo inconclusa, por morte do diretor, obra revela ascensão do novo cinema romeno

Bruno Carmelo
12 de janeiro de 2008

Os "poliglotas descalços"

Henry Kissinger será lembrado tanto pela diplomacia pouco convencional e extremamente ágil que praticou quanto pelo lado sangrento de suas decisões e iniciativas. Ainda muito influente, ele jamais escondeu a importância que têm, para os EUA, políticos latino-americanos como Carlos Menem e FHC

José Luís Fiori
24 de dezembro de 2007

Washington diante do desafio latino-americano

Com sua retórica arrogante e a emergência de novos governos de esquerda ou centro-esquerda no continente, o governo norte-americano perdeu a mão na região. Mas ainda conta com poderosos fatores de influência, como os tratados de livre comércio e a chamada cooperação militar

Janette Habel
12 de dezembro de 2007

A estratégia cinematográfica que sustenta Bush

Partindo do pressuposto de que um império cria sua própria realidade e valendo-se da habilidade de tarimbados diretores de Holywood, o ex-assessor Karl Rove transformou cada ato presidencial em um gesto simbólico, capaz de hipnotizar a opinião pública

Christian Salmon
12 de dezembro de 2007

México, polícia dos Estados Unidos

O presidente Bush deu mais um passo em seu projeto de empurrar a fronteira norte-americana para o sul e de transferir seus conflitos para outros territórios. A “Iniciativa Mérida”, um programa de cooperação contra o narcotráfico, também aponta para a imigração ilegal e a criminalização dos protestos sociais

Luis Hernández Navarro
12 de dezembro de 2007

A “Iniciativa Mérida”
Luis Hernández Navarro
12 de dezembro de 2007

Paquistão: o novo elo fraco da geopolítica norte-americana

Num contexto geopolítico instável, marcado pelos atropelos da “guerra contra o terror”, um dos mais sólidos pontos de apoio do presidente Bush acaba de ceder. A proclamação do estado de sítio pelo general Pervez Musharraf é uma grave confissão de fraqueza da parte do ditador paquistanês

Ignacio Ramonet
12 de dezembro de 2007

Nicholas Spykman e a América Latina

O grande teórico da "escola norte-americana de geopolítica" nasceu na Holanda e viveu apenas 49 anos — mas seu pensamento alimenta até hoje a estratégia de poder global dos EUA. Ele dedicou especial atenção à "luta pela América do Sul"

José Luís Fiori
24 de novembro de 2007

Até onde irá a crise financeira

Um dos maiores estudiosos das finanças internacionais investiga, em diálogo com dois livros recém-publicados, os tremores dos últimos meses. Seu diagnóstico: vêm aí grandes solavancos, que podem atingir a Ásia e mudar a economia do planeta

François Chesnais
12 de novembro de 2007

O novo mosaico global,
visto por Fiori

Num depoimento especial, um dos mais importantes cientistas sociais brasileiros antecipa o sentido de seu novo livro, que descreve um início de século já marcado por duas grandes reviravoltas, e lança nova contribuição ao debate sobre a “hegemonia norte-americana”

José Luís Fiori
19 de outubro de 2007

Pequenos editores, grandes ambições

Editoras e mídias alternativas surgem como contraponto aos grandes conglomerados da imprensa. Uma maneira de inverter a postura panfletária, acrítica e maniqueísta da mídia oficial, propondo uma visão pluralista e independente

André Schiffrin
16 de outubro de 2007

O Império enxerga seu declínio

As divergências no interior do stablishment norte-americano tornam-se agudas, num sinal de que a guerra contra o Iraque pode ter revelado as debilidades do exército e, ainda mais grave, devastado a "legitimidade mundial da América"

Philip S. Golub
15 de outubro de 2007

Como Washington atiça o Irã

Um analista destacado da política norte-americana em relação à Ásia descreve a série de iniciativas em curso contra Teerã – de apoio a grupos terroristas a boicote econômico. Conclusão: a ação dos EUA ajuda a sustentar a linha-dura iraniana, ao permitir que atribua seus próprios erros ao "inimigo externo"

Selig S. Harrison
15 de outubro de 2007

Livros de Noam Chomsky publicados no Brasil
13 de agosto de 2007

Estados Unidos, território sagrado?

Decidida a construir um “escudo anti-mísseis” que poderia tornar o país potência nuclear única, a Casa Branca volta a agitar o cenário internacional. Mas a proposta é antiga, de eficácia duvidosa, e pode estar baseada numa visão messiânica sobre o papel dos EUA no mundo

Olivier Zajec
27 de julho de 2007

A mão (quase) invisível de Washington

Criada no início do período neoliberal, a Fundação Nacional para a Democracia atuou para derrubar o regime sandinista e desestabilizar o Leste Europeu. E continua cada vez mais atuante, após o fim da Guerra Fria

Hernando Calvo Ospina
27 de julho de 2007

Nazismo: a conexão norte-americana

Como se deu a intensa colaboração intelectual entre o nazismo e cientistas e personalidades dos EUA, nos anos 1920 e 30. Por que Hitler encantou-se com Henry Ford. Omitidos pela história oficial, fatos sugerem repensar as relações entre modernidade, homogenização e totalitarismo

Eleni Varikas, Michael Löwy
27 de julho de 2007

Por que vacila o movimento contra a guerra

Um veterano das mobilizações antiimperialistas nos EUA explica, a seu modo, a ausência de grandes protestos contra o ocupação do Iraque, num momento em que dois terços da população defendem a volta dos soldados

Alexander Cockburn
27 de julho de 2007

Os EUA apostam no "black business"

No momento em que a influência norte-americana sobre o continente negro enfrenta a concorrência da China, ex-militantes pelos direitos civis impulsionam a GoodWorks, uma estranha rede que une governantes suspeitos e homens de negócio ambiciosos

Jean-Christophe Servant
21 de junho de 2007

Como os EUA cultivam a impunidade

No trecho abaixo, extraído de Dining with Terrorists, Phil Rees destaca a ação da Casa Branca para livrar os soldados norte-americanos do Tribunal Penal Internacional, que julga crimes de guerra

Phil Rees
21 de maio de 2007

Ora, a democracia

Publicado em dezembro, o Manual de Contra-insurgência dos EUA para o Iraque flerta com a tentação de “liquidar” a guerra por meio de uma nova onda de violência

Helena Cobban
29 de abril de 2007

O imperador quer surfar no atoleiro

Como Bush descartou as propostas para uma saída diplomática no Oriente Médio e investiu num plano semi-messiânico, que ameaça incendiar a região e pode humilhar os EUA

Ibrahim Warde
29 de abril de 2007

O Paquistão entre o Império e os talibãs

Um ano eleitoral complexo expõe as ambigüidades de um dos países mais populosos do mundo. Aliado estratégico dos EUA desde o 11/9, o presidente Musharraf busca um difícil equilíbrio, que inclui laços com o islamismo extremista e relação especial com os generais

Jean-Luc Racine
20 de março de 2007

Tortura: a Europa cúmplice

Agora está claro: governos europeus participaram, de diversas maneiras, de seqüestros promovidos pela CIA, que resultaram em prisões ilegais e, muitas vezes, em torturas. A atitude pode ser comparada à de certos ditadores latino-americanos

Ignacio Ramonet
19 de março de 2007

Washington à beira de um desastre estratégico

Reviravolta no mundo árabe: por tentarem minar o poder dos Estados e estimular divisões internas, os EUA perdem aliados e correm risco de isolamento. Para recuperar terreno, a Casa Branca precisaria abandonar o apoio incondicional a Israel e a demonização dos muçulmanos

Hicham Ben Abdallah El Alaoui
19 de março de 2007

A Índia em busca do poderio perdido

Como o segundo país mais populoso do planeta age para se transformar em potência mundial. O complicado xadrez das relações com EUA, China e Rússia. O drama: nos planos de poder, eliminar a pobreza e exclusão maciças não é prioridade

Martine Bulard
16 de janeiro de 2007

A "conspiração" das Torres Gêmeas

Há um contrabando ideológico notável nas teorias que responsabilizam a CIA pelos atentados de 11 de Setembro. Aceitá-las seria atribuir aos EUA poder e capacidade de articulação muito superiores às demonstradas por eles na vida real

Alexander Cockburn
21 de dezembro de 2006

El Salvador respira dólares

Cerca de dois milhões de salvadorenhos migraram, especialmente para os EUA. As remessas recebidas de parentes no exterior chegam a representar 30% da renda, em certas regiões. Nelas, faltam braços para a lavoura: os salários não competem com o dinheiro que vem de fora...

Raphaëlle Bail
21 de dezembro de 2006

A cara do "novo" capitalismo

Como a General Electric, símbolo de poder industrial e inovação no século 20, demitiu, deslocalizou a produção e financeirizou-se... mas não conseguiu superar suas graves debilidades. Um caso emblemático da regressão neoliberal

Olivier Vilain
10 de novembro de 2006

Como Bush está perdendo a guerra

A oposição ao conflito no Iraque já não está restrita ao movimento pacifista. Entre os próprios conservadores norte-americanos, crescem a cada dia as correntes que condenam a aventura militar do presidente e pedem o início da retirada

Brendan Smith , Jeremy Brecher
20 de outubro de 2006

Hollywood vê o pós-11 de setembro

Surpresa: ao contrário do que ocorreu durante a II Guerra, o cinema norte-americano não enxerga o "combate ao terrorismo" por um único ângulo

Civan Gürel , Jean-Marc Genuite, Mehdi Derfoufi
11 de outubro de 2006

O século 20 foi decidido aqui

Há cinqüenta anos, a União Soviética perdia, ao invadir a Hungria, a grande oportunidade de uma desestalinização controlada. Enquanto isso, os Estados Unidos abandonavam Inglaterra e Reino Unido no Egito, e aspiravam a se tornar os reguladores da ordem mundial

Roger Martelli
6 de outubro de 2006

A Nova (Des)Ordem Financeira

Fortalecidos por 25 anos de desregulação dos mercados, fundos globais gigantescos tornaram-se capazes de dobrar os Estados, o FMI e os grandes bancos. Por que eles se envolvem em operações cada vez mais arriscadas, a ponto de até defensores do capitalismo temerem seu poder

Gabriel Kolko
6 de outubro de 2006

As Coréias sob pressão

O teste de arma atômica anunciado em 9 de outrubro por Pyongyang é condenável, por ampliar as tensões numa região já conturbada. Mas não se deve esquecer que as Coréias viviam uma década de reaproximação e paz — até que os EUA decidiram intervir...

Ignacio Ramonet
6 de outubro de 2006

Washington aposta na Índia

Por que a Casa Branca oferece a Nova Délhi um acordo atômico que contraria toda sua retórica anti-proliferação nuclear? O que leva o governo indiano, uma coalizão que inclui os comunistas, a flertar com Bush?

Christophe Jaffrelot
12 de setembro de 2006

Encalacrados na teia…

Sinal dos tempos e das novas tecnologias: multiplicam-se, no ciberespaço, documentários que contestam a versão oficial sobre os atentados de 11 de setembro. A pergunta é: qual a credibilidade destes documentos?

6 de setembro de 2006

Fukuyama, neoconservador arrependido?

Em seu mais recente livro, o formulador da hipótese de “fim da História” critica duramente o governo Bush, reconhece o papel dos Estados nacionais e admite que o poder dos EUA tem limites

Hubert Védrine
6 de setembro de 2006

Eclipse da democracia

Tribunais de exceção, tortura, prisões secretas. Vigilância e escutas ilegais. Parlamentos dominados pelos Executivos. Em nome da segurança, grandes conquistas dos séculos passados são, uma a uma, atacadas nos EUA e Reino Unido

Philip S.Golub
6 de setembro de 2006

O arquipélago de prisões secretas da CIA

Uma comissão do Parlamento Europeu começa a levantar o manto de sigilo que encobre os "centros de detenção extraordinária dos EUA". Complementos da leis de exceção baixadas após o 11 de Setembro, eles podem estar associados a seqüestros, tortura e execuções

Giulietto Chiesa
6 de setembro de 2006

Algo estranho em Mogadíscio

Uma onda de alarme percorreu o Ocidente em junho, quando se anunciou que os talibãs haviam tomado o poder na Somália. A história real revela uma realidade muito mais complexa e a desastrada ação da CIA, que acabou colaborando com o islamismo radical

Gérard Prunier
6 de setembro de 2006

Ofensiva de primavera do Talibã

Na seqüência de um conjunto de iniciativas diplomáticas e militares, os liderados do mulá Omar desencadeiam atentados suicidas e atos de guerrilha que assombram o governo pró-EUA. As milícias crêem que retomarão controle sobre parte do país em alguns meses

Syed Saleem Shahzad
6 de setembro de 2006

Divisão e primavera sindical?

Que motivos levaram uma parte do sindicalismo norte-americano a romper com a AFL-CIO e formar uma nova coalizão. Quais as possibilidades de ela estimular o ressurgimento das lutas por direitos sociais

Rick Fantasia
1º de março de 2006

Sangue latino no coração do Império

Cada vez mais numerosos e necessários à economia dos EUA, os imigrantes "hispânicos" estariam aderindo ao "american way of life"?

Jean-François Boyer
1º de fevereiro de 2006

Multinacional-pesadelo

Como uma pequena empresa de Arkansas transformou-se na maior corporação do planeta, ao rebaixar salários, reprimir sindicatos, chantagear governos e destruir pequenas empresas. Por que a tentação do "preço baixo" pode ser a porta de entrada para a contra-utopia neoliberal

Serge Halimi
1º de janeiro de 2006

Abaixo os sindicatos

Em sua obra Nickel and dimed: Undercover in low wage USA, a autora relata sua experiência de assalariada do Wal-Mart, recebendo 7 dólares por hora. A passagem abaixo evoca a imagem que a empresa deseja mostrar de si mesma

Bárbara Ehrenreich
1º de janeiro de 2006

Quando as sociedades dizem não

Um balanço das campanhas de mobilização cidadã que estão conseguindo, com base em plebiscitos, evitar a implantação de lojas da mega-transnacional

Olivier Estèves
1º de janeiro de 2006

Uma corte suprema demais

A substituição de dois juízes, em 2005, tende a tornar ainda mais conservadora a instância máxima do Judiciário nos EUA. Um exame de sua evolução ajuda a compreender como a política e a sociedade norte-americanas caminharam para a direita, nas últimas décadas

Daniel Lazare
1º de novembro de 2005

O capitalismo da catástrofe

Depois do Iraque, o grande negócio da reconstrução entra em ação em Nova Orleans. Desta vez, para “purificar” a cidade de sua população negra e pobre

Mike Davis
1º de outubro de 2005

O que estamos fazendo no Iraque?

Após 27 meses de ocupação americana e da escalada de violência e mortes que acarreta por todos os lados, a guerra inventada por Bush segue vitimando também os norte-americanos, sua juventude, suas liberdades e seu modo de viver

Howard Zinn
1º de agosto de 2005

Hiroshima, 6 de agosto de 1945

O norte-americano John Hersey foi um dos primeiros jornalistas estrangeiros a chegar ao local onde explodiu a primeira bomba nuclear da história, matando, de um só golpe, 100 mil pessoas e provocando formas inéditas e terríveis de sofrimento humano. Publicado primeiramente no New Yorker, seu testemunho é considerado um dos clássicos da reportagem de guerra

John Richard Hersey
1º de agosto de 2005

A sociedade dos proprietários

Com novo mandato e maioria reforçada no Congresso, Bush propõe uma reforma para privatizar o que resta de Previdência pública. Se colocada em prática, pode inspirar seus pares em escala internacional

George Ross
1º de junho de 2005

Lições da história

A II Guerra não somente abalou a geopolítica internacional como a própria mentalidade das pessoas. Mas os atuais representantes de seus vencedores parecem ter esquecido suas lições

Ignacio Ramonet
1º de maio de 2005

A ebulição libanesa

O assassinato de Rafic Hariri propiciou a Washington um pretexto suplementar para aumentar a pressão sobre Damasco. Teriam seus assassinos consciência de que estavam oferecendo de bandeja, à “comunidade internacional”, o destino de regime sírio?

Ignacio Ramonet
1º de março de 2005

A briga dos grandes

China, Rússia e Estados Unidos disputam território, riquezas e influência política em uma área estratégica

Vicken Cheterian
1º de fevereiro de 2005

Bush II

As eleições norte-americanas confirmam que a democracia – apesar de ser o menos imperfeito dos regimes políticos – não está isenta de escolhas que podem levar ao poder perigosos demagogos

Ignacio Ramonet
1º de dezembro de 2004

Receita americana para reprodução da elite

Como o sistema educacional norte-americano joga fora as idéias de “concorrência” e mérito para garantir que os filhos da elite tenham lugar cativo em um clube fechado de proteção e reprodução de seus quadros

Rick Fantasia
1º de novembro de 2004

O povo simplório de Bush

Estado com riquíssima história social, a Virgínia Ocidental era um baluarte democrata até a última eleição presidencial. Sua conversão ao candidato republicano é exemplar para a compreensão do entusiasmo que sustenta o atual presidente

Serge Halimi
1º de outubro de 2004

As prudências de Kerry

Crítico da incapacidade de Bush de internacionalizar o conflito no Iraque, que deixou os soldados norte-americanos vulneráveis, o candidato democrata não acha que houve exagero na guerra contra o terrorismo, mas sim que não foi feito “o suficiente”

Michael T. Klare
1º de julho de 2004

A falência da saúde de mercado

Nos Estados Unidos, o número de desassistidos nos serviços de saúde cresce, inclusive entre os assalariados que dependem de um seguro pago pela empresa. O alto custo do benefício faz até os empresários sonharem com um sistema público

Olivier Appaix
1º de julho de 2004

A derradeira traição

Mandar rapazes e moças para o outro lado do mundo, equipados com as armas mais terríveis que existem ? e que, no entanto, não os põem a salvo de ações de guerrilheiros que os irão deixar cegos ou inválidos ? é a última traição do governo americano para com seu povo e sua juventude

Howard Zinn
1º de abril de 2004

A América que vota em Bush

O desafio da esquerda norte-americana é que os republicanos foram bem sucedidos em identificar como elite os esnobes intelectuais “progressistas” que comem sushi e têm carro importado, a léguas de distância do povo simples do Meio-Oeste

Tom Frank
1º de fevereiro de 2004

Pelos breves momentos de solidariedade

As omissões da história oficial norte-americana oferecem uma imagem distorcida do passado e induzem ao erro em relação ao presente. O futuro se encontra mais em alguns episódios de resistência que foram enterrados do que nos séculos de guerras tão solidamente presentes em nossas memórias

Howard Zinn
1º de janeiro de 2004

O clube dos ricos

Há trinta anos, surgia a Comissão Trilateral, que reúne a elite política e econômica dos Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão e consolida a aliança entre o poder das multinacionais, das finanças e da política

Olivier Boiral
1º de novembro de 2003

Da Rússia aos Estados Unidos, passando pela França

Nacionalismo e utopismo ideológico definem o populismo russo no século XIX. Nos EUA, um populismo difuso exprime a ansiedade de uma sociedade que oscila entre o liberalismo e o autoritarismo. Na França, a tradição populista remonta Napoleão III

Alexandre Dorna
1º de novembro de 2003

O governador descartável

O projeto de Arnold Schwarzenegger? Limpar as estrebarias de Augias, isto é, de Sacramento. E o que é essa limpeza? Ele explica que realizou o impossível em seus filmes de ação, que é “empresário” e que “quer retribuir à Califórnia que lhe deu tanto”

Loïc Wacquant, Serge Halimi
1º de novembro de 2003

O fim do sonho norte-americano

Nos últimos trinta, o governo norte-americano vem cortando progressivamente as verbas destinadas à habitação social. A justificativa é desconcertante: a necessidade de limpar bairros insalubres, onde famílias carentes vivem isoladas do resto da cidade

Sudhir Alladi Venkatesh
1º de novembro de 2003

Empresas de segurança de perfil duvidoso

O desafio da lei francesa de repressão da atividade mercenária é desencorajar a criação no país de empresas de tipo anglo-saxão, que acumulam a experiência de antigos generais, o mercado de armamento pesado e logística para grandes operações

Barbara Vignaux , François Dominguez
1º de agosto de 2003

“Quatro vezes o imposto federal”

Numa matéria de 1905, que fez muito barulho, Ray Stannard Baker denuncia as práticas das companhias ferroviárias, exemplo do que foi o jornalismo “muckraking» que mudou a face dos Estados Unidos naquela época

Serge Halimi
1º de agosto de 2003

Os Muckrakers: quando a imprensa norte-americana era viva

Nos EUA, a “idade do ouro” do jornalismo se associa ao nome de “muckraking”, expressão que conjuga as palavras “turfa” (muck) e “ancinho” (rake). A caneta, como ancinho, revolvia a turfa aglomerada na base da escala social pelas malfeitorias dos piratas da alta sociedade

Serge Halimi
1º de agosto de 2003

A vigilância anti-muçulmana

Para alguns intelectuais norte-americanos, os costumes muçulmanos são preocupantes e é preciso "vigiar e informar" sobre as atividades dos professores universitários especialistas em Oriente Médio, que "parecem não gostar de seu país".

Joel Beinin
1º de julho de 2003

O aparelho do Likud em Washington

Concentrada em influenciar a mídia e o poder executivo sobre assuntos relativos ao Oriente Médio, o WINEP sofreu uma guinada para a direita após os atentados de 11 de setembro de 2001, acompanhando o sentimento antiárabe da sociedade norte-americana

Joel Beinin
1º de julho de 2003

Os amigos de Ariel Sharon

A totalidade dos meios dirigentes norte-americanos construiu e consolidou um ’sistema’ pró-israelense de tal forma enraizado na vida política, social e cultural dos Estados Unidos, que sua derrota tornou-se praticamente inconcebível

Serge Halimi
1º de julho de 2003

O “cemitério sem cruz” da fronteira sul

Ao reforçar dispositivos de controle de imigração na fronteira com a Guatemala, governo mexicano atende a preocupação norte-americana, mas aumenta a corrupção, sem desencorajar candidatos sujeitos a extorsões, estupros, mutilações e risco de vida para chegar aos EUA e fugir da pobreza

Hervé Revelli
1º de julho de 2003

Os xiitas cortejados pelos EUA

O CSRII é um partido xiita pragmático, disposto a dialogar com os EUA, com quem tem uma relação turbulenta. Como parceiros de conveniência, cada um já traiu o outro sem remorsos. Seu líder, aiatolá Al-Hakim, poderia ser um novo Kohmeini

Juan Cole
1º de julho de 2003

Os operários e a guerra do Vietnã

Estudantes contra a guerra, de um lado; operários pró-guerra, do outro. Essa é a imagem freqüentemente veiculada sobre o engajamento militar norte-americano contra o Vietnã, mas está longe de ser a verdade .

Rick Fantasia
1º de junho de 2003

Sindicatos: vítimas colaterais

No mesmo momento em que a nação homenageou os bombeiros e os policiais de Nova York – dois órgãos altos índices de sindicalização – o presidente Bush deu início a sua guerra interna contra a organização sindical dos funcionários públicos norte-americanos

Kim Voss, Rick Fantasia
1º de junho de 2003

Pulsão de morte

“Toda a cidade de Tetelmünde estava em chamas; uma tocha grandiosa, iluminada pelo furor ancestral dos obcecados, nos quais, inesperado, exigindo seus direitos, renascia o principal instinto do homem: a destruição.”

Valerio Evangelisti
1º de maio de 2003

Quando os EUA sonhavam com França sob protetorado

Desde 1941, Washington previa impor à França - como aos futuros vencidos, Itália, Alemanha e Japão – um estatuto de protetorado, concebendo um governo militar americano que aboliria qualquer soberania, incluindo o direito de cunhar moeda.

Annie Lacroix-Riz
1º de maio de 2003

Em nome do “destino manifesto”

Desde o século 19, em nome do “progresso” e da “democracia” ou das “obrigações internacionais”, forças militares e econômicas dos EUA interviram em países latino-americanos, quando não usurparam território, garantindo seu controle do continente.

Maurice Lemoine
1º de maio de 2003

Quando os camponeses servem de cobaia

A obsessão pela produtividade e a preocupação de por fim às crises alimentares levou à importação do modelo agrícola norte-americano. Mas além da fatura ecológica, o meio rural francês pagou com seu despovoamento e a desestruturação de seus modos de vida tradicionais

Patrik Champagne
1º de abril de 2003

O endividamento que ameaça o Império

Com uma estrutura financeira em falência, os EUA apresentam um endividamento que escapa a qualquer controle. A degradação da poupança e um déficit corrente insustentável são parte do quadro clínico de uma doença da ordem social do país

Frederic Clairmont
1º de abril de 2003

A concentração das mídias nos EUA

Viabilizado pela desregulamentação do setor, o processo de concentração e conseqüente uniformização na indústria das comunicações norte-americanas aumentou desde a década de 80 e hoje está nas mão de apenas dez grandes empresas.

Eric Klinenberg
1º de abril de 2003

Macartismo, versão Bush

Bombardeado por um noticiário tendencioso, omisso e nitidamente reacionário – basta ver qualquer jornal, impresso ou de TV, sobre o ataque ao Iraque –, o leitor norte-americano ainda tem que ouvir a extrema-direita dizer que a imprensa é comunista

Eric Alterman
1º de março de 2003

Os demolidores de liberdades

Um ano e meio após o temível ’Patriot Act’, o ’Domestic Security Enhancement Act’ é um projeto que fala por si mesmo: entre outros absurdos, exige o registro do DNA de estrangeiros suspeitos de delitos e de cidadãos norte-americanos suspeitos de terrorismo

Philippe Rivière
1º de março de 2003

Uma cruzada em família

Em 1995, o cidadão Daniel Pipes, hoje assessor de Bush, acusou os islamitas de terem perpetrado o mega-atentado de Oklahoma. Os atentados de 11 de setembro o transformariam em profeta. Seu pai já contribuíra para criar o “Império do Mal”

Dominique Vidal
1º de março de 2003

Da guerra fria à guerra preventiva

Após alguns “acidentes de percurso” – tais como o fim da guerra fria, com o colapso da União Soviética e a conseqüente inexistência de um “inimigo” – a ultra-direita norte-americana retomou, no atual governo Bush, um projeto iniciado em 1976

Philip S.Golub
1º de março de 2003

O outro lado dos Estados Unidos

Num mundo dominado pelo tacão implacável de uma potência com poderes ilimitados, é urgente que se conheça sua dinâmica interna, para identificar suas profundas contradições e os que estão fora de seu coro patriótico embrutecedor

Edward W. Said
1º de março de 2003

Paradoxo da ampliação européia

Embora represente uma aspiração secular, o projeto de unificação dos países da Europa, que começou a se concretizar há 60 anos, caminhou, quase sempre, de acordo com os interesses políticos, econômicos e militares dos Estados Unidos

Bernard Cassen
1º de janeiro de 2003

A ofensiva sobre o petróleo africano

Com 8% das reservas mundiais de petróleo bruto, o continente africano tornou-se objetivo de uma ofensiva estratégica norte-americana: os Estados Unidos poderiam importar 25% de seu petróleo da África subsaariana até 2015, ao invés dos atuais 16%

Jean-Christophe Servant
1º de janeiro de 2003

Os bons e os maus patriotas dos EUA

As manifestações contra a guerra crescem, nos Estados Unidos. Enquanto os protestos contra a guerra do Vietnã tinham, de início, o apoio de uma pequena minoria da opinião pública, atualmente 37% dos norte-americanos opõem-se ao projeto de Bush

Daniel Lazare
1º de janeiro de 2003

As raízes do nacionalismo

O nacionalismo norte-americano sempre oscilou entre um pragmatismo brutal e um idealismo retórico. O que aconteceria se as pessoas levassem ao pé da letra o caráter progressista da Declaração da Independência?

Normal Birnbaum
1º de outubro de 2002

Contestação e diversidade

Os melhores antídotos contra o antiamericanismo são justamente os textos de inúmeros escritores norte-americanos, que defendem uma certa idéia dos Estados Unidos e de seus valores contra aqueles que representam e ilustram seus governantes

Gilbert Achcar
1º de setembro de 2002

Uma política imoral e ineficaz

O autor coloca a política do governo Bush como o ’continuum’ do modo de agir dos Estados Unidos durante o século passado e lamenta amargamente que Washington não saiba tirar qualquer lição da história, persistindo por uma via desastrosa

Gilbert Achcar
1º de setembro de 2002

De Hiroshima às Torres Gêmeas

Uma das perguntas que mais angustiaram os norte-americanos durante o último ano foi: “Por que nos odeiam tanto?” Talvez pudessem refletir sobre a manifestação cega e brutal de violência gratuita que, há 57 anos, arrasou um país – o Japão – que já estava derrotado

John Berger
1º de setembro de 2002

“Barões ladrões”, há cem anos...

O historiador norte-americano Howard Zinn lembra, num livro recém-lançado na França, o final do século XIX, marcado, em seu país, pela ditadura econômica e social dos “barões ladrões”. A importância da obra tornou-se ainda maior com os novos escândalos financeiros sacodem os EUA. O Diplô reproduz algumas páginas

Howard Zinn
1º de setembro de 2002

A sagrada aliança da ultra-direita

O surgimento de uma ’intelligentsia’ judaica neo-conservadora na década de 1970, nos Estados Unidos, propiciou uma aliança com a direita fundamentalista norte-americana. Esta união seria sacramentada e incentivada nas décadas seguintes

Ibrahim Warde
1º de setembro de 2002

The West Wing, um bom seriado

Com um elenco e um roteiro excelentes, ’The West Wing’ é um seriado que destoa da mediocridade da TV apresentando, de forma pedagógica e inteligente, o dia-a-dia do gabinete presidencial do homem mais poderoso do mundo

Martin Winckler
1º de setembro de 2002

Em nome da pátria e do poder

Quase um ano depois do 11 de setembro, a abulia política que engessou os democratas no Congresso parece ter contaminado a esquerda norte-americana, para quem o discurso patriótico de Bush é “admirável”, “sério” e “realista”

Daniel Lazare
1º de agosto de 2002

A doutrina militar das redes

Militares norte-americanos avaliam que o resultado das guerras modernas depende cada vez mais da informação e da comunicação, o que facilita a flexibilidade e tende a incentivar organizações em rede, no lugar das hierarquias dos exércitos tradicionais

Francis Pisani
1º de junho de 2002

As primeiras reações

O governo espanhol divulgou uma declaração conjunta com o governo norte-americano, manifestando a convicção de que “somente a consolidação de uma ’situação democrática estável’ poderá oferecer um futuro de liberdade e progresso ao povo venezuelano”

Bernard Cassen
1º de maio de 2002

A falsa testemunha do caso Rosemberg

The Brother, de Sam Roberts, além de uma biografia rica em análises críticas, remonta o cenário do início da Guerra Fria e da caça às bruxas nos Estados Unidos

Shofield Coryell
1º de abril de 2002

O napalm ainda mata

As operações de guerra química, com a utilização do napalm, começaram em 1961 com a aprovação do presidente John Kennedy, e foram progressivamente intensificadas até atingirem seu ponto culminante em 1965

Shofield Coryell
1º de março de 2002

Terrorismo, a arma dos poderosos

O terrorismo funciona. Mas não é o instrumento dos fracos. Lutar contra o terrorismo supõe o apoio à democracia e ao desenvolvimento econômico. Lutar contra o terrorismo implica em reduzir o grau do terror, e não em aumentá-lo

Noam Chomsky
1º de dezembro de 2001

O jogo triangular das potências

Dez anos depois do governo George Bush pai, o atual presidente norte-americano, longe de reatar com o “multilateralismo” adotado por ocasião da guerra do Golfo, reforça, agora, uma posição de “unilateralismo” sob a aparência de uma “coalizão”

Gilbert Achcar
1º de dezembro de 2001

Limpeza étnica no atol dos Chagos

Parte do arquipélago dos Chagos, a ilha de Diego Garcia, onde fica uma base naval norte-americana, tem uma população nativa de cerca de 2 mil pessoas. Mas os EUA não querem “habitantes passíveis de serem influenciados pela propaganda comunista”

Hakim Malaisé
1º de dezembro de 2001

Os paradoxos dos países do Golfo

Os países do Golfo pérsico são aliados incondicionais de George Bush. No entanto, um abismo separa os povos árabe-muçulmanos dos Estados Unidos, ou, mais precisamente, da política externa e da estratégia planetária da hiper-potência norte-americana

Eric Rouleau
1º de dezembro de 2001

Um aliado estratégico duvidoso

Nove dias após os atentados de 11 de setembro, o general Pervez Musharraf, presidente do Paquistão, fez um discurso invocando a salvação e a unidade nacional para justificar seu apoio, condicional, à intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão

Kurt Jacobsen, Sayeed Hasan Khan
1º de dezembro de 2001

Ópio do povo ou cultura popular?

Nascido do protestantismo – e praticamente simultâneo – no início do século XX, nos Estados Unidos, África do Sul, Brasil e Chile, o movimento Despertar (pentecostalismo) passou por uma verdadeira explosão a partir da década de 80

André Corten
1º de dezembro de 2001

A vida pregressa de Ariel Sharon

Sharon simplesmente decidiu aproveitar uma oportunidade “de ouro”, quando os olhos do mundo inteiro estavam fixos em Nova York e em Washington, para fazer “reinar a ordem” em Jenine: 13 mortos e cerca de 200 feridos, alguns em estado grave

Amnon Kapeliouk
1º de novembro de 2001

A capitulação da ONU

Ao considerar os ataques de 11 de setembro “uma ameaça à paz e à segurança internacionais”, o Conselho de Segurança assume a confusão introduzida por George W. Bush e assina sua capitulação diante dos Estados Unidos

Monique Chemillier-Gendreau
1º de novembro de 2001

Um freio à especulação

Seis dias após os atentados de 11 de setembro – e num cenário que se apresentava o pior possível para o mundo dos negócios – a Bolsa de Valores de Nova York reabriu com um certo otimismo: o índice Dow Jones só caiu 7,13%

Ibrahim Warde
1º de novembro de 2001

Os danos da guerra financeira

Os títulos mais suscetíveis de serem afetados pela tragédia de 11 de setembro – companhias aéreas, empresas de seguros e de resseguros, bancos de financiamento – sofreram uma forte especulação para baixo nos dias que antecederam os atentados

Ibrahim Warde
1º de novembro de 2001

A ameaça da guerra bacteriológica

Embora apoiando a Convenção sobre Armas Biológicas, o presidente Clinton sucumbiu às pressões das indústrias biotecnológicas e farmacêuticas. Em resumo, somente uma fração das instalações de defesa biológica norte-americanas podia ser inspecionada

Susan Wright
1º de novembro de 2001

Os alvos da guerra

À primeira vista a desproporção entre as forças dos dois adversários lembra a de um abismo. Trata-se, inclusive, de uma situação militar inédita, pois esta é a primeira vez que um império não declara guerra a um país, mas a um homem...

Ignacio Ramonet
1º de novembro de 2001

Uma onda macartista nos EUA

O governo Bush elaborou um plano tripartite para erradicar o terrorismo: além da criação do Departamento de Defesa do Território e dos milhares de interrogatórios e detenções em curso, o Congresso acaba de aprovar dispositivos liberticidas

Michael Ratner
1º de novembro de 2001

Quando o cinema fez guerrilha contra os EUA

Um quarto de século após a derrota norte-americana, vale a pena lembrar os documentários de cineastas independentes, que ajudaram a juventude a enxergar os horrores da guerra e a levantar-se contra ela

Ignacio Ramonet
12 de abril de 2000

Uma informação "exemplar"?

Os jornais e emissoras de TV ficaram extremamente satisfeitos com a cobertura que deram à guerra. A OTAN e os Estados Unidos, também...

Dominique Vidal, Serge Halimi
12 de março de 2000

Outra chance para a esquerda americana

As manifestações contra a Rodada do Milênio rearticularam, no país mais poderoso do mundo, uma antiga aliança entre os movimentos que resistem. Mas será que esta união, que ainda é muito branca, tem futuro?

Bárbara Ehrenreich
12 de março de 2000

A Constituição que pesa sobre a política americana

Nas eleições americanas, o dinheiro e a notoriedade dos candidatos valerão mais que suas posições políticas. O debate dos problemas de fundo — corrupção, número recorde de prisões e execuções, crescimento das desigualdades — parece estar proibido. Imutável e sacralizada, a Constituição contribui para esta apatia.

Daniel Lazare
12 de fevereiro de 2000

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