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Ainda sem chance nas urnas, a esquerda guatemalteca é, porém, uma força política em ascensão. Até que ponto a oligarquia será capaz de aceitar as demandas populares que essa força representa, ao invés de precipitar o país novamente em um funesto ciclo de violência?
No templo do capitalismo brasileiro, um movimento age para superar o desencanto com a política afirmando a autonomia da sociedade civil frente ao mercado e ao Estado. Seu primeiro desafio: questionar o automóvel, a mercadoria que melhor simboliza as relações sociais alienadas
Nossa contribuição ao 7º Fórum Social Mundial, que começa em 20 de janeiro, desta vez na África: num ensaio inédito, Gilberto Gil debate o papel da diversidade cultural, no esforço para repensar a emancipação social
Ao propor trabalho precário como "alternativa" para a juventude menos qualificada, o premiê francês ignorou a oposição francesa ao neoliberalismo, manifestada no plebiscito de 2005. Mais: a nova revolta dos jovens pode romper barreiras entre periferia e universidade
Às vésperas de uma campanha eleitoral que pode levar a esquerda ao poder pela primeira vez em décadas, o ’subcomandante’ Marcos propõe a mobilização autônoma da sociedade
O que resta de Maio de 68? Pelas lembranças difusas desta geração é possível encontrar o extraordinário e prazeroso encontro de operários e estudantes que o tornou possível, contagiando o resto do mundo
Ocupar uma fábrica para impedir que os homens, pagos pelo patrão que se manda dali, levem as máquinas; arrancar plantas geneticamente modificadas para proteger a saúde de alguém; casar homossexuais; manter silêncio absoluto em uma assembléia ou ocupar pacificamente uma rua são algumas das ações políticas que associamos à “desobediência civil”. Uma atitude já bem antiga...
Filósofo e escritor recentemente falecido, Derrida sempre ancorou sua reflexão sobre questões contemporâneas, o que lhe valeu inúmeras críticas. Em sua homenagem, publicamos uma de suas últimas intervenções públicas, a da festa do cinqüentenário do Monde diplomatique, na qual ele convoca a Europa a assumir o papel que lhe cabe na construção de uma outra globalização
Na Grã-Bretanha, o movimento ambientalista conquista vitórias na proteção dos direitos dos animais. Entre os que os defendem estão grupos de ecologistas clandestinos que, em nome da causa, desafiam leis e assumem riscos
Na grande festa de comemoração dos 50 anos do Le Monde diplomatique, 5 mil pessoas se reuniram e ecoaram a reflexão de 50 personalidades comprometidas com a transformação do mundo, como João Pedro Stédile, José Bové, José Saramago, Eduardo Galeano, Naomi Klein e Noam Chomsky
Ninguém mais pode continuar acreditando na fábula da “impotência pública” diante da globalização neoliberal. O movimento está em busca da construção de uma alternativa, identificando os locais de poder e atuando em todos os níveis
A reação dos espanhóis diante da atrocidade dos atentados, das mentiras de Estado e sua revolta, expressa nas eleições, deram uma grande lição para os que apostaram que graças à hipnose da mídia, uma mentira a mais passaria sem qualquer problema
Em janeiro de 1994 a notícia da sublevação zapatista obteve eco internacional, vital à insólita rebelião dos esquecidos pelo “milagre mexicano”. Desde então, o zapatismo teve o êxito de influenciar profundamente os espíritos, muito além do México
Livro lançado no fim do ano passado na Espanha faz um apanhando das trilhas abertas pelo Fórum Social Mundial para construir a globalização alternativa, propondo um debate sobre os instrumentos para concretizá-la.
O famoso teórico Ivan Illich acaba de falecer, aos 76 anos de idade, em Bremen, onde lecionava na universidade. Publicava regularmente e fazia conferências no mundo inteiro. Sua obra, ardente, não podia ser resumida a slogans espetaculares
O que pode impedir o êxito desse sistema de violência mundial não são alternativas, mas singularidades que não obedecem a um juízo de valor ou a um princípio político. Impedem o sucesso do pensamento único e dominante, mas não são um contrapensamento único
No lastro do fracasso da esquerda social-democrata e do avanço da direita, a nova esquerda italiana busca seus caminhos
“E contudo, por uma espécie de automatismo verbal e mental que não nos deixa ver a nudez crua dos factos, continuamos a falar de democracia como se se tratasse de algo vivo e actuante, quando dela pouco mais nos resta que um conjunto de formas ritualizadas, os inócuos passes e os gestos de uma espécie de missa laica”
Dias 1º e 2 de fevereiro será realizado o Fórum Internacional dos Parlamentares. Antes de sua abertura, de 28 a 30 de janeiro, será a vez do Fórum das Autoridades Locais pela Inclusão Social
Não foi por acaso que o FSM de Porto Alegre nasceu: foi precedido por um ano de manifestações “globais” que se seguiram à de Seattle. À mercantilização do mundo, os cidadãos responderam inventando uma manifestação mundial por procuração
No dia 22 de setembro de 2001, Jacques Derrida recebeu da cidade de Frankfurt o prêmio Theodor W. Adorno. Criado em 1977, atribuído a cada três anos, já concedido a Jürgen Habermas, Pierre Boulez e Jean-Luc Godard, trata-se de um prêmio para obras que, no espírito da Escola de Frankfurt, percorrem os domínios da filosofia, das ciências sociais e das artes (música, literatura, teatro, cinema etc.). Os primeiros e últimos parágrafos do discurso de Jacques Derrida foram lidos em alemão (o primeiro, um agradecimento às autoridades e professores presentes à cerimônia). O texto estava escrito e traduzido desde o mês de agosto. As referências ao 11 de setembro foram, portanto, acrescentadas no dia da cerimônia de entrega do prêmio