» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» La forêt française, un bien commun en danger
» L'environnement sacrifié à l'agrobusiness
» Des JO « responsables », un chantier inachevé
» Au Royaume-Uni, la rue avec Gaza, les élites derrière Israël
» France et Sud global, rendez-vous manqué ?
» De la guerre comme matériau romanesque
» Mali's Tuaregs: ‘For us, this war is existential'
» Eastern DRC: mines, armed groups, refugees
» Six decades of French motorway building
» Per capita income and Venezuelan population of Madrid
» India reflected on the small screen
» Elite sports versus the pull of the sofa
» Senegal: a self-correcting democracy
» DRC: chaos and misery of a failed state
» Os Sopranos: "gangsters" neurasténicos
» Jornalismo de lama, jornalismo oficial
» Alojamento local e crise de habitação: o que a direita finge não perceber
» Simplex Ambiental: dar a chave do galinheiro à raposa
» As eleições europeias e os novos desafios à soberania
» Será preciso desobedecer à Europa?
» Madrid, refúgio latino-americano
» O ambiente sacrificado ao agronegócio
Há uma década, os Racionais lançavam Sobrevivendo no Inferno, seu CD-Manifesto. O rap vale mais que uma metralhadora. Os quatro pretos periféricos demarcaram um território, mostrando que as quebradas são capazes de inverter o jogo, e o ácido da poesia pode corroer o sistema
"Só existe fronteira para essa plenitude de, enfim, ultrapassá-la e através dela compartilhar plenamente as diferenças. A obrigação de ter de invadir qualquer fronteira, sob o impulso da miséria, é tão escandalosa quanto os fundamentos da miséria em questão"
Ao contrário do que se pensa, a estratégia de individualizar o trabalho surge bem antes das crises dos anos 70. Ela é uma alternativa domesticada à crítica radical dos valores capitalistas, que marca as revoltas de 1968
Ocupar uma fábrica para impedir que os homens, pagos pelo patrão que se manda dali, levem as máquinas; arrancar plantas geneticamente modificadas para proteger a saúde de alguém; casar homossexuais; manter silêncio absoluto em uma assembléia ou ocupar pacificamente uma rua são algumas das ações políticas que associamos à “desobediência civil”. Uma atitude já bem antiga...
O famoso teórico Ivan Illich acaba de falecer, aos 76 anos de idade, em Bremen, onde lecionava na universidade. Publicava regularmente e fazia conferências no mundo inteiro. Sua obra, ardente, não podia ser resumida a slogans espetaculares
Deveríamos ser os jardineiros deste planeta. Cultivá-lo como ele é e pelo que é. E encontrar a nossa vida, o nosso lugar. Mas isto está muito longe não só do atual sistema quanto da atual imaginação dominante. O imaginário da nossa época é a expansão ilimitada, a acumulação de produtos de consumo: um aparelho de televisão e um micro em cada quarto. É isso que devemos destruir. É nesse imaginário que o sistema se apóia