» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» La forêt française, un bien commun en danger
» L'environnement sacrifié à l'agrobusiness
» Des JO « responsables », un chantier inachevé
» Au Royaume-Uni, la rue avec Gaza, les élites derrière Israël
» France et Sud global, rendez-vous manqué ?
» De la guerre comme matériau romanesque
» Mali's Tuaregs: ‘For us, this war is existential'
» Eastern DRC: mines, armed groups, refugees
» Six decades of French motorway building
» Per capita income and Venezuelan population of Madrid
» India reflected on the small screen
» Elite sports versus the pull of the sofa
» Senegal: a self-correcting democracy
» DRC: chaos and misery of a failed state
» Os Sopranos: "gangsters" neurasténicos
» Jornalismo de lama, jornalismo oficial
» Alojamento local e crise de habitação: o que a direita finge não perceber
» Simplex Ambiental: dar a chave do galinheiro à raposa
» As eleições europeias e os novos desafios à soberania
» Será preciso desobedecer à Europa?
» Madrid, refúgio latino-americano
» O ambiente sacrificado ao agronegócio
Cada novo aumento da produção automobilística é comemorado pela mídia. Compram-se automóveis em 99 prestações. Entupidas, as cidades param. Estaremos, como diz Paulo Mendes da Rocha, nos dedicando a aprimorar a máquina de produzir veneno que inventamos?
Apresentamos quatro propostas muito concretas contra a devastação do planeta. Por trás delas, uma reflexão: a defesa do ambiente exige mudanças individuais de atitude — mas elas só produzem efeitos reais quando também resultam em políticas que alteram hábitos coletivos de consumo
Uma das pensadoras que iniciaram a denúncia do neoliberalismo, nos anos 90, sugere alternativa contra o aquecimento global. Para ela, só sociedade civil pode evitar a catástrofe ecológica — mas é preciso envolver governos e até empresas, num projeto que recupera idéias do keynesianismo
Uma das bases em que se apóia o Protocolo de Kyoto é tentar reduzir as emissões de CO2 impondo penalidades monetárias aos países e agentes poluidores. Mas bastam alguns cálculos simples para revelar a ilusão de tal fórmula
Entidade propõe declarar 2008 o Ano Internacional dos Recifes de Coral. Ameaçadas pela devastação dos mares e alta das temperaturas, formações podem desaparecer. Coluna debate ainda: energia limpa, reflorestamento, Forte de Copacabana, papais-noéis e muito mais
Por que são pífios, até agora, os resultados do combate ao aquecimento global. Qual a concepção ideológica que limita as ações contra os poluidores. Que concessões os EUA reivindicam em Bali. Como adotar medidas criativas capazes de enfrentar o risco de catástrofe climática
As chuvas de verão chegaram antes da época, num possível reflexo do aquecimento global. Um efeito pouco conhecido é o aumento do número de raios, que matam cem pessoas por ano no país. Também na coluna: bancos de leite humano, obesidade animal, moda de verão, Oswaldo Cruz e muito mais
Uma das causas da forte elevação dos preços, das filas e da falta do combustível para o consumidor final, é a decisão de priorizar a entrega às grandes corporações. Também na coluna: cipó-titica, onças sem-teto, jogos indígenas e muito mais.
Só no ano de 2007, a população mundial aumentará em 66 milhões de pessoas; 23.282 espécies serão extintas; 11 milhões de hectares, desmatados; 31 milhões de carros e 72 milhões de computadores produzidos e 26 trilhões de barris de petróleo extraídos
O sucesso de iniciativas ambientalistas adotadas por funerárias no Paraná revela como a opinião pública está aberta ao tema do aquecimento global. Também na coluna: ações do Greenpeace contra Angra III, monitoramento de peixes, cinema itinerante, panetone do bem e muito mais
A região em torno do Pólo Sul também é alvo de disputa entre potências. Lá, não se trata de explorar o subsolo ou rotas marítimas — mas de simular as condições em que poderá se dar a colonização do espaço
O hasteamento da bandeira russa nas profundezas do oceano gelado escancara uma disputa infame. Um conjunto de Estados vê no aquecimento global um caminho para transformar o Pólo Norte numa enorme bacia petrolífera e numa rota marítima internacional
Fracassos da máquina militar dos EUA, reviravoltas no Oriente Médio, avanço da Ásia, migrações intensas e risco de catástrofe climática. Cinco anos após os atentados de 11 de setembro, multiplicam-se os sinais de que a globalização pode estar sofrendo uma mudança de rumos
Depois de 50 anos de crescimento exponencial, a atividade humana rivaliza de agora em diante com as forças da natureza. Se interceptarmos toda energia irradiada pelo sol, teremos uma alternativa importante para evitar a crise energética, mas também ela tem seu limite
O aumento da ameaça de calamidades, desastres e emergências em escala global têm de ser colocado no centro do palco. Eles não são eventos periféricos, mas reflexos do modo como vivemos nossas vidas normais, estruturamos nossas sociedades e distribuímos recursos
Enquanto os países industrializados contribuem maciçamente para o aquecimento da atmosfera e os grandes países em desenvolvimento querem vantagens para não percorrer esse caminho, é na periferia do mundo industrializado que se encontram as regiões mais vulneráveis às alterações climáticas
De fracasso em fracasso, as conferências mundiais sobre o clima vêm adiando, ao longo das duas últimas décadas, a adoção de medidas drásticas em relação à emissão de dióxido de carbono. Os riscos de uma catástrofe aumentam assustadoramente
Vez por outra, nos últimos vinte anos, um louco entra num Parlamento ou num campus universitário e mata dezenas de pessoas, suicidando-se em seguida. Estariam os patrões-especuladores de hoje, como os “matadores loucos”, roubando e destruindo as riquezas dos povos para se destruírem depois?
A proteção dos recursos naturais merece mais que reuniões pomposas, muitas vezes arranjadas de última hora. A cúpula mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, de 26 de agosto a 4 de setembro na África do Sul, periga não chegar a grandes resultados
Ao destruírem o mundo natural, os homens tornaram a Terra um lugar cada vez menos habitável. É fundamental que se aprovem, em Johannesburgo, pelo menos sete decisões cruciais
Na perspectiva da criação de um mercado mundial de direitos de emissão de gases com efeito-estufa, surgiu, nos últimos anos, uma ciência bastante controvertida, a Engenharia do Clima, que conta com técnicas como o armazenamento de gás carbônico