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Política que favorece os pobres sempre renderá votos, pois os pobres são pobres, mas não burros. E são muitos, efeito indiscutível de séculos de políticas de direita. Ao tentar bloquear um programa que abre portas para um processo modernizador inclusivo, a oposição a Lula dá um tiro no pé
Às vésperas decisão do Congresso, uma análise em profundidade sobre o papel do tributo. Por que é regressivo. Qual sua importância no combate à sonegação. E o principal: como iniciar a construção de um sistema de justiça fiscal no país. Nova coluna do Diplô tratará permanentemente do tema
Há soluções perfeitamente viáveis para alimentar os 850 bilhões de seres humanos que passam fome. Elas não estão relacionadas à genética, mas à valorização do saber camponês e à redivisão de riquezas
Durante a reunião do G8, em Gleneagles (Escócia), no iltimo mês de julho, importantes manifestações aconteceram em diversas partes do mundo – dentre as elas, o mega-festival Live 8, que aconteceu no dia 2 de julho simultaneamente em Londres, Paris, Roma, Berlim, Moscou, Joanesburgo, Tóquio, Filadélfia e Toronto para pedir o fim da pobreza na África. O objetivo dessas manifestações era fazer pressão sobre os dirigentes das oito principais potências econômicas do planeta e lhes forçar a erradicar a pobreza. Os esforços foram em vão. Entretanto, as soluções existem. E para colocá-las em prática, bastaria primeiro declará-la ilegal, proibindo a existência de pobres em todos os cantos do mundo
Cada catástrofe revela, em lente de aumento, o desespero estrutural dos mais pobres. Por que não aproveitar a atual comoção universal para exigir a implementação imediata da taxa internacional de solidariedade apresentada à ONU em setembro passado?
O mundo pode alimentar os 9 bilhões de seres humanos anunciados para daqui a 25 anos? Não se sabe. Mas esse desafio deve ser enfrentado assegurando mediações entre as dinâmicas científica e do mercado, bem como com a fragilidade das sociedades e do ambiente
A busca de um ideal de justiça social que poderia anunciar a construção de uma paz positiva se tornou um desafio maior no contexto globalizado. Para isso, é preciso privilegiar os valores do direito da pessoa em vez dos valores mercantis
Há uma grande campanha nos meios de comunicação que visam convencer a população de que é necessário escolher entre a maneira mais equitativa e menos dolorosa de repartir a diminuição dos recursos para as aposentadorias, pressupondo que não há outra saída. Nada mais falso.