» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» La forêt française, un bien commun en danger
» L'environnement sacrifié à l'agrobusiness
» Des JO « responsables », un chantier inachevé
» Au Royaume-Uni, la rue avec Gaza, les élites derrière Israël
» France et Sud global, rendez-vous manqué ?
» De la guerre comme matériau romanesque
» Mali's Tuaregs: ‘For us, this war is existential'
» Eastern DRC: mines, armed groups, refugees
» Six decades of French motorway building
» Per capita income and Venezuelan population of Madrid
» India reflected on the small screen
» Elite sports versus the pull of the sofa
» Senegal: a self-correcting democracy
» DRC: chaos and misery of a failed state
» Os Sopranos: "gangsters" neurasténicos
» Jornalismo de lama, jornalismo oficial
» Alojamento local e crise de habitação: o que a direita finge não perceber
» Simplex Ambiental: dar a chave do galinheiro à raposa
» As eleições europeias e os novos desafios à soberania
» Será preciso desobedecer à Europa?
» Madrid, refúgio latino-americano
» O ambiente sacrificado ao agronegócio
Dez anos após a aprovação da Lei Pelé, Executivo e Congresso finalmente estudam medidas para coibir a evasão clandestina de jogadores. Mas, influenciadas pela lógica de mercado e pelo desejo de satisfazer os clubes, as propostas em debate podem agravar o problema, ao invés de saná-lo
Os clubes na periferia global são hoje quem produz ou garimpa talentos. Mas empobrecem e perdem, aos poucos, sua ligação simbólica com o torcedor. Nações como o Brasil, que têm no futebol uma pedra fundamental de sua identidade, deixam de se sentir representadas pela seleção nacional
De 13 a 29 de agosto, os Jogos Olímpicos de Atenas ganharão cobertura midiática comparável à da guerra do Iraque. Alguns vêem nos Jogos o símbolo da amizade entre os povos e do esforço de paz. Para outros, nada mais é que o «novo ópio do povo». Mas para além da competição, do espetáculo e do impacto econômico, há ainda outras questões, geopolíticas e estratégicas
Transmitido mundialmente pela televisão, o esporte tornou-se um dos vetores da globalização. Sua ideologia disfarça seu caráter político, a monetarização generalizada dos “valores” esportivos, fraudes e trapaças de todos os tipos e, sobretudo, ’doping’ maciço em todos os estágios
O futebol, o esporte mais popular e o que melhor expressa e afirma a identidade nacional, foi submetido às leis da rentabilidade e se tornou uma verdadeira máquina de moer carne humana, sucumbindo à uniformização obrigatória promovida pela globalização
Embriagada pela erupção patriótica provocada pela Copa do Mundo, a Coréia do Sul - que antes da crise de 1997 era a 13º colocada no comércio mundial - lança-se à aventura de ser a quarta maior potência econômica nos próximos dez anos
O futebol não é somente um esporte, mas um setor econômico que se revela um dos principais aparelhos estratégicos capitalistas, pois prepara as pessoas para o “horror econômico”, fazendo-as aceitar a competição, a flexibilidade e o mercenarismo