» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» L'essor de l'extrême droite portugaise
» Le glacis, une obsession russe
» En Israël, les dirigeants laïques enrôlent la religion
» Domination coloniale, mode d'emploi
» Inde, l'envers d'une puissance
» Narendra Modi, une autre idée de la démocratie
» Puisque l'Inde n'est pas la Chine
» Carlos Tavares, l'automobile à l'ère de Darwin
» German police suppresses Palestine Congress
» India: democracy in name only?
» In rural France, the far right is prospering
» China: the invention of the roadmap to global power
» It's so very nice to be nice
» The lucrative world of international arbitration
» Russia: the lessons of history
» Macron's poodles are the new dogs of war
» Festa 25 anos + Conferência-Debate com Benoît Bréville
» A história como arma de guerra
» O choque da extrema-direita nos 50 anos da revolução
» Extrema-direita: o que tem o Algarve que é diferente dos outros?
» Abril x 50: uma democracia consensual?
» A Constituição de Abril de 1976: elo perdido da transição energética?
» Zona de protecção, uma obsessão russa
Frente ao crescente alinhamento das grandes corporações da comunicação com o governo e de sua ostensiva perda de qualidade, uma fatia cada vez mais do público se volta para esse noticiário independente, em busca de informações confiáveis. A cada semana, duas novas emissoras de rádio ou tevê inserem o boletim em sua programação
Diplô Brasil lança segundo número de sua série de livros temáticos de bolso. Em uma série de artigos, obra denuncia jornalismo oligopolizado e servil ao poder econômico. Mas ressalta possibilidade de criar, por meio da internet, redes de intercomunicação pós-capitalistas
A convergência digital, a blogosfera e a comunicação compartilhada não ameaçam apenas a oligarquia da mídia corporativa. Também requerem um novo projeto para democratizar o jornalismo, e outros mecanismos para remunerar os produtores culturais
Já controlada há muito por grandes grupos econômicos, a mídia impressa passou a sofrer, há anos, o assédio das publicações gratuitas e da internet. Em defesa do direito à informação e ao debate, é preciso apoiar as publicações independentes
O "Le Monde Diplomatique" ultrapassa a marca de 60 edições internacionais. Mais globalizado que qualquer outra publicação, o jornal orgulha-se de seus laços com o altermundialismo
Sinal dos tempos e das novas tecnologias: multiplicam-se, no ciberespaço, documentários que contestam a versão oficial sobre os atentados de 11 de setembro. A pergunta é: qual a credibilidade destes documentos?
Profissão de fé clarividente e maliciosa, o discurso do escritor uruguaio durante a festa dos cinqüenta anos do Le Monde diplomatique, em 8 de maio de 2004
Diante da extinção do pluralismo1 , publicações modestas tentam voltar a dar ao jornalismo algum colorido e alguns valores. Sob as mais variadas formas, os pequenos jornais independentes defendem a ambição de sempre preferir a sátira à reverência
No mês em que o ’Le monde diplomatique’ faz 50 anos, esta edição é dedicada à todas as vozes da resistência que sonham que outro mundo é possível e contribuem para construí-lo
Amigo e colaborador do ’Le Monde Diplomatique’, Manuel Vázquez Montalbán, grande escritor e militante que lutou permanentemente contra as injustiças e desigualdades sociais, morreu no dia 18 de outubro do ano passado. Em homenagem a seu talento e seu compromisso político, publicamos este texto inédito, parte de uma Conferência realizada em Alicante, em 2001
A discussão sobre formas de impedir o aumento da “fratura digital” ocupou os debates da cúpula mundial da sociedade de informação, em Genebra, mas sua declaração final mal conseguiu disfarçar a má vontade dos países ricos para reverter esse quadro
Numa matéria de 1905, que fez muito barulho, Ray Stannard Baker denuncia as práticas das companhias ferroviárias, exemplo do que foi o jornalismo “muckraking» que mudou a face dos Estados Unidos naquela época
Nos EUA, a “idade do ouro” do jornalismo se associa ao nome de “muckraking”, expressão que conjuga as palavras “turfa” (muck) e “ancinho” (rake). A caneta, como ancinho, revolvia a turfa aglomerada na base da escala social pelas malfeitorias dos piratas da alta sociedade
A Internet e o atual surto de ’blogs’ possibilita o acesso a outras verdades e opiniões além dos destacados pela imprensa. Além de sua influência no jornalismo, provoca-se uma nova ecologia da mídia conduzida pela comunicação horizontal
Em meio à tempestade provocada pelo livro sobre o ’Le Monde’, ganha relevância o processo pelo qual a redação do Monde diplomatique conquistou sua independência editorial e administrativa em relação a esse grupo editorial
Passada a ditadura, a quase totalidade dos meios de comunicação continua controlada por dois grandes grupos empresariais, no Chile. Mas há exceções, como jornais satíricos e uma experiência, inédita, de um canal de televisão popular, ’Señal 3’
Se o fim dos regimes policiais na Europa oriental e o desmoronamento dos dogmas referentes à natureza humana que lhes eram atribuídos nos ensinaram alguma coisa, não foi a necessidade de outro totalitarismo e outra tirania — a dos mercados financeiros. Foi o valor da dúvida e a necessidade urgente da dissidência.