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O ataque de certos ideólogos militares à demarcação da reserva Raposa-Serra do Sol afronta o pensamento e obra do marechal. Ele valorizava a existência de Nações Autônomas indígenas; não a mera assimilação de indivíduos ao mercado de trabalho, como querem agora generais e empresários
Jornalismo-cinema: numa mesa imaginária, colagem de falas reais, personagens presentes ao 3º Festival, em São Paulo, debatem tanto as condições de produção e distribuição do cinema latino-americano quanto a possibilidade de um projeto estético que expresse a identidade da região
Ministério lança documento ousado, que estabelece, pela primeira vez, política cultural para o país. Dúvida: a iniciativa será capaz de driblar a falta de recursos e a cegueira histórica do Estado em relação à produção simbólica? Coluna convida os leitores a debate e mobilização sobre o tema
Em São Paulo, a arte vibrante das quebradas dribla o preconceito e aparece com força num dos maiores eventos culturais do país. Roteiro para o hip-hop, rap, DJs, bambas, rodas de samba, rock, punk e festivais independentes. Idéias para que uma iniciativa inovadora perdure e supere limites
Desponta na Nigéria novo modo de fazer cinema. Milhões de DVDs, pequenas salas, alternativas à propriedade intelectual. Qualidade precária, porém crescente — e bebendo na imensa diversidade cultural do país. O maior produtor de filmes do mundo. Um modelo para não copiar mas, sim, para refletir
Em torno de 1.500 guaranis, reunidos em quatro aldeias, habitam a maior cidade do país. A grande maioria dos que defendem os povos indígenas, na metrópole, jamais teve contato com eles. Estão na perferia, que vêem como lugar sagrado.
Num texto preconceituoso, jornal de São Paulo "denuncia" agito na periferia e revela: para parte da elite, papel dos pobres é trabalhar pesado. Duas festas são, no feriado, opção para quem quer celebrar direito de todos ao ócio, à cultura, à criação e aos prazeres da mente e do corpo
Muito além de mortes banais, os suicídios indígenas em Mato Grosso são também protesto, ritual, performance de uma cultura que sobrevive por um fio muito tênue e belo. Agora, uma campanha nacional quer defender suas terras e matas, seu tempo distinto, sua singularidade possível
Dispostas a manter poder e privilégios, elas escoram-se nas autonomias regionais e alardeiam uma suposta "ameaça autoritária". Para superar o impasse, o governo Evo poderia manter a idéia de refundação nacional, mas estabelecer também uma ponte com os setores médios
Avesso às fórmulas e clichês dos filmes de terror, o italiano Dario Argento produz obras marcadas por cenários, tons e música incomuns; tempo e espaço não-lineares; debates psicanalíticos. Texto inaugura nova coluna do Diplô, agora sobre cinema e diversidade
Não se pode compreender o Irã atual sem recuar até o golpe de Estado de 1953. Fomentado pelas multinacionais do petróleo, ele abortou as reformas em curso, fortaleceu a ditadura do xá e abriu caminho para a revolução islâmica de 1978-1979
Segundo autor, a ênfase na diversidade étnica seria uma forma de mascarar a questão social. Mas sua crítica tende a desconsiderar a existência de discriminações específicas, que não seriam automaticamente resolvidas por uma grande “revolução igualitária”
Na França, a falta de domínio dessa língua tornou-se um critério para demissões que obedecem às conveniências da Bolsa. Enquanto isso, quatro pacientes de câncer morreram por excesso de radiação, devido à má compreensão do programa de computador ... em inglês!
(Na internet, a partir de setembro)
Prevista pela ONU e cada vez mais reivindicada pelos países do Sul, a restituição do patrimônico histórico roubado pelos colonizadores é um direito. Que fazer para levá-lo à prática?
Nascidas das louvações a Deus, em idioma sagrado, as literaturas indianas compõem uma tradição marcada pela diversidade de gêneros; por temáticas que vão do casto ao heróico e ao profano; pelo desejo, desde Buda, de fazer arte nas múltiplas línguas faladas pelo povo
Cada vez mais conhecidos no Ocidente, os escritores indianos contemporâneos são homenageados no Salão do Livro de Paris. Vale conhecer a tradição literária milenar de que fazem parte: um universo vibrante em que sobressaem crítica social, erotismo e transgressão
Nossa contribuição ao 7º Fórum Social Mundial, que começa em 20 de janeiro, desta vez na África: num ensaio inédito, Gilberto Gil debate o papel da diversidade cultural, no esforço para repensar a emancipação social
Movidas pelo amor à literatura e empenhadas em oferecer diversidade, as editoras não-comerciais têm prosperado. Mas não dever haver ilusões: para que esta aventura prossiga, é preciso salvá-las do mundo das selvas e dos predadores
Numa conferência durante o II Fórum Cultural Mundial, Gilberto Gil provoca: o tempo do Iluminismo e da crença no “progresso” passou. Mas a idéia de emancipação está viva: a igualdade social ressurge porque todas as identidades são válidas, e nenhuma é superior às demais
Nove meses após as explosões de 2005, uma reflexão contesta análises preconceituosas da direita e da esquerda e sugere: o levante dos jovens pode ser caminho para uma integração social menos hipócrita
Uma nova convenção da Unesco pode estabelecer o direito das sociedades a defender suas culturas – inclusive contra as ameaças da homogenização e do mercado. Como seria de se esperar, os EUA são contra...
Para as elites planetárias, o inglês seria a língua da “comunicação internacional”. Contra essa miragem ideológica, é preciso construir um mundo poliglota
O sistema de funcionamento linguístico galáctico não caiu do céu: é o resultado histórico do curso do poder, de guerras, invasões, migrações, colonizações
Os mistérios da relação passional dos indianos com seu cinema, que atrai diariamente cerca de 15 milhões de pessoas, e fez com que nenhum outro país tenha exacerbado tanto a extrema porosidade entre a vida real e o cinema
Antes da realização da Cúpula de Genebra, em dezembro, as três conferências preparatórias já anunciavam o confronto entre os governos, as agências das Nações Unidas, o setor privado e a sociedade civil a ponto de abalar a credibilidade dos discursos encantados sobre a chamada “revolução da informação”
Em um país de forte musicalidade, a chegada de Lula ao poder também é acompanhada pela ascensão de uma geração de músicos que faz uma nova mistura de tradição, ritmos rurais e samba com sintetizadores, rock e rap e que procura selos independentes para se fazer ouvir
Com dificuldades financeiras e pouca penetração, o cinema do Quebec adota as novas tecnologias e se transforma num cinema de combate, atuando em todas as frentes, da defesa da língua à ecologia, do racismo ao movimento anti-globalização
O objetivo francês é o de chegar a um instrumento jurídico internacional sobre a diversidade cultural, ou seja, uma convenção. Quem se poderia opor a objetivo tão sensato? Na verdade, forças muito poderosas, a começar pelos Estados Unidos
Nas últimas duas décadas, o cinema iraniano virou importante produto de exportação. A revolução islâmica mudou sua face, mas não prejudicou sua ascenção no exterior. Até onde esse sucesso estaria ligado às próprias dificuldades do país?
A preparação da Cúpula Mundial da sociedade de informação de Genebra, a ser realizada em dezembro, aviva os enfrentamentos entre diferentes projetos de sociedade no que se refere à diversidade cultural, direito à comunicação e modo de acesso às tecnologias da informação
Três escritores – um italiano, um paquistanês e um libanês – discutem e analisam, em três livros distintos, os “mistérios” que separam as civilizações oriental e ocidental, dos “misticismos” islâmicos à “modernidade” do neoliberalismo global
Uma espécie de terceira via musical franco-malinesa evita as armadilhas do exotismo, assim como as das superproduções, em proveito de uma mistura de modéstia e escuta do outro, paciência e improvisação, sons eletrônicos e acústicos
Na França, nove em cada dez ingressos vendidos são de filmes franceses ou norte-americanos, o que limita as visões do mundo. No entanto, existe um público que, às vezes, transforma em sucesso um filme tailandês ou argentino pouco promissor
A globalização não é um fenômeno pré-determinado, e não implica em nenhuma fatalidade. Ao invés de ser dirigida pelos mercados, ela poderia abrir caminho para formas de democracia planetária que resgatem, através de soluções inéditas, a arte da associação
Representados no Parlamento, os húngaros fazem parte da multiétnica sociedade eslovaca, bem como os ciganos. Ao contrário destes, porém, desenvolvem uma atividade cultural em clima de liberdade
Agora são os albaneses que perseguem os sérvios e os ciganos em Kosovo. Triste fim para uma intervenção internacional cujo objetivo declarado era "restabelecer o caráter multiétnico" da província
A globalização limitou as culturas particulares e criará uma "sociedade global". Mas esta só será suportável se impusermos a pluralidade do espírito, do corpo, da cultura e da natureza. É a saída para nos libertarmos da tristeza extrema de um universo comandado, em nome da unidade humana, pelos riquíssimos ascetas da moeda eletrônica