» No Capitalismo Indigno, raiz da extrema-direita
» Seres e lugares no cinema brasileiro
» Quem rotula quem, no mundo da alimentação-mercadoria?
» Orçamento-2025: onde está o “rombo”?
» MST, 40: muito além das ocupações
» IA: a urgência das Infraestruturas Públicas Digitais
» Como Florestan depenou o mito da democracia racial
» Dowbor expõe os novos aspectos do rentismo
» La forêt française, un bien commun en danger
» L'environnement sacrifié à l'agrobusiness
» Des JO « responsables », un chantier inachevé
» Au Royaume-Uni, la rue avec Gaza, les élites derrière Israël
» France et Sud global, rendez-vous manqué ?
» De la guerre comme matériau romanesque
» Mali's Tuaregs: ‘For us, this war is existential'
» Eastern DRC: mines, armed groups, refugees
» Six decades of French motorway building
» Per capita income and Venezuelan population of Madrid
» India reflected on the small screen
» Elite sports versus the pull of the sofa
» Senegal: a self-correcting democracy
» DRC: chaos and misery of a failed state
» Os Sopranos: "gangsters" neurasténicos
» Jornalismo de lama, jornalismo oficial
» Alojamento local e crise de habitação: o que a direita finge não perceber
» Simplex Ambiental: dar a chave do galinheiro à raposa
» As eleições europeias e os novos desafios à soberania
» Será preciso desobedecer à Europa?
» Madrid, refúgio latino-americano
» O ambiente sacrificado ao agronegócio
As afirmações racistas dos cientistas James Watson e Charles Murray deveriam disparar um sinal de alerta. Em sociedades hierarquizadas, é cômodo enxergar na suposta "fraqueza" do oprimido a causa da desigualdade. No Brasil, isso sempre foi o primeiro passo para ampliar a discriminação e exclusão
No século 16, as invasões portuguesa e marroquina iniciaram a desestruturação dos reinos e impérios ao sul do Saara — onde havia cidades de mais de 100 mil habitantes. Após três séculos de guerras, e escravidão ocidental e árabe, a população estaria reduzida a um quarto da original e as sociedades, arrasadas
Como se deu a intensa colaboração intelectual entre o nazismo e cientistas e personalidades dos EUA, nos anos 1920 e 30. Por que Hitler encantou-se com Henry Ford. Omitidos pela história oficial, fatos sugerem repensar as relações entre modernidade, homogenização e totalitarismo
Quatro livros recentes debatem, na França, as causas da pobreza africana. Curiosa divisão entre os autores: o problema principal do continente estaria na "ausência" de desenvolvimento ou nos males provocados por um "progresso" claramente associado a desigualdade?
A tentativa de criminalizar a revolta popular e armar contra ela uma grande coalizão conservadora tem precedentes. Desde os anos 60, a direita norte-americana serve-se deste expediente, para esvaziar a democracia e transformá-la em um rito oco
Um olhar em profundidade sobre o desabamento das velhas relações sociais nas periferias, a criminalização da pobreza e a busca, pelos jovens, de novas formas de identidade. Um alerta: é preciso recriar um projeto de transformação, para que crise não vire pretexto para retrocessos
Não basta condenar a atitude grosseira da direita e seu novo símbolo – o ministro do Interior Nicolas Sarkozy. Para dialogar com o mundo dos imigrantes, quem sonha com a transformação social precisa estar disposto a rever visões de mundo e formas de agir
A desconfiança dos franceses com árabes e berberes muçulmanos vem de longe, mais precisamente do ambiente da época das Cruzadas, quando se tornou evidente para os reis e papas do Ocidente cristão que os muçulmanos eram inassimiláveis
No final do século XIX e início do século XX, os estrangeiros que emigravam para a França foram vítimas de uma discriminação – principalmente, devido à escassez de emprego – que muitas vezes resultava em violência e mortes
Um número crescente de jovens de origem imigrante – magrebinos, africanos ou antilhanos – tenta fazer carreira na polícia francesa. Mas a questão da discriminação racial ainda representa um tabu particularmente forte
Qualquer pessoa que viajar para os Estados Unidos terá suas informações de caráter pessoal entregues à polícia de imigração norte-americana, com particular atenção para com os latino-americanos, muçulmanos e oriundos do Oriente Médio
A utilização desordenada, como se fossem sinônimos, dos termos islã, fanatismo, terrorismo, fundamentalismo, integrismo e islamismo, suscita, no mínimo, a confusão; ou, na pior das hipóteses, um racismo antimuçulmano